O Blog do Nando

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segunda-feira, abril 28, 2008

el verano

Está aí! O verão chegou, pelo menos 'a Islândia! Esta passada quinta, dia 24, na véspera do dia dos cravos, o verão deu entrada neste país frio. E quando tal acontece não pensem que é dia como os outros.. não não, nada disso. Para quem sabe o que é verão até se pode rir ao que eles aqui chamam "verão", mas talvez por essa mesma razão, sabendo para o que vão, começam-no da melhor forma. Com um feriado! E desta vez até esteve um dia soalheiro, com uns agradáveis 10 graus, na escala do senhor C. Eu aproveitei para lavar o carro que bem precisava. E embora tenha começado ás 10 da manha, não me despachei antes das 4 da tarde. E não, não foi por ser minucioso. É que estava mesmo muito sujo após o inverno sem sentir o cheiro do champô! Mesmo depois de usar um litro de um qualquer ácido que limpa tudo, ainda havia alcatrão que embirrava em manter-se agarrado a algumas partes do carro. Acabei por lhe dar razão e adiei a finalização de tal ambicioso projecto para um outro dia, que espero que seja antes do próximo início de verão! De qualquer forma, desde sexta-feira, o dia dos cravos, que alguns flocos de neve caiem.. será que o verão já acabou?

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segunda-feira, abril 14, 2008

o mundo animal

O mundo animal é um dos que mais fascinam o pequeno Gabriel, logo a seguir ao mundo motorizado. Tem a bicharada toda bem contabilizada e já dividida em grupos bem definidos, quer vão de acordo com o senso comum, quer não. Temos os cavalos, ou Ho-Hos ou Hii-Hii como sao denominados por ele, que englobam todos os bichos com aspecto de cavalo ou pónei, tal como zebras, veados, cabras e algumas vacas. Temos as ovelhas, ou Méés, que englobam as respectivas ovelhas e cavalos brancos. Temos as restantes vacas, ou Mús. Temos os porcos rosinha, os Ró-Ró. Os patos, pintos, gansos e afins na secção dos Qua-Qua. As galinhas e galos nos Có-Ró e os perus na Gú-Gú, quando estes não passam pelos anteriores. Os caes Au-Au e os gatos Mííí. Insectos voadores são Zzzz e pássaros são Píu-Píu, ou aviões quando maiorzinhos. Os macacos, com sons guinchos apropriados que não consigo reproduzir aqui. E por fim os elefantes, que há falta de lhe conseguir explicar o som que fazem, ele arranjou a sua versão, talvez pela cara do bicho. São então referidos por um Baaa com a língua bem de fora, que presumo que faça de tromba.

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quarta-feira, abril 09, 2008

procurar e encontrar

Sabem como é aquela sensação de querer encontrar algo mas não conseguir encontrar porque não sabemos o que é ou pelo o que procurar? É qualquer coisa aproximada à sensação de não encontrar algo que procuramos, mas num estilo diferente. Há uns dias atrás, enquanto conduzia, ouvi na rádio uma música que me deixou uma boa impressão, aquele "nada mau!". Mas acabei por não ouvir que banda era. Uns dias mais tarde vi essa mesma música em versão acústica, num video-clip num canal de música de cá, digamos o Sol Música dos islandeses. E ainda gostei mais da música. Mas como apanhei o vídeo a meio voltei a perder o nome da banda. E não, não mostraram no fim. Desde então quis descobrir quem eram e arranjar essa música, em especial essa versão. E o que sabia? Que eram duas pessoas, um moço loiro e barbudo e uma moçoila de cabelos pretos, ambos de aspecto nórdico, a cantar em inglês e com um vídeo estilo caseiro gravado nos estúdios de uma estação de rádio islandesa. Ora este último facto fez-me concluir que eles seriam também islandeses. Acabei por perguntar a duas pessoas que não conheciam o vídeo, e obviamente que pela minha descrição não chegaram lá. Mas à terceira pessoa a que perguntei, a coisa resultou. Nao pelas minhas explicações mas porque também já tinha visto o vídeo. Depois de saber o nome da banda, foi um "tantinho" para ter o vídeo da tal versão. Com o meu agradecimento ao Simmi, aqui vos deixo com, não islandeses mas sim dinamarqueses, Munich em versão acústica da The Young Ones. Não se esqueçam de parar a rádio nando, se é que ainda está a "bombear" som, antes de começar o vídeo.

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terça-feira, abril 01, 2008

o lanche

Vazio. Branco. Sem saber o que dizer. Mas talvez muito esperado. Ou talvez não. O certo é que cá estou novamente e se pensaram que se livravam assim tão facilmente, think again!. E o que se passou desde o grande Dia do Pai? Nada de especial. Tudo na mesma, tudo velho. Alguém, a que chamaremos aqui de "Narso" para manter o anonimato de entidades que desejam a sua privacidade, responde-me sempre da mesma maneira quando lhe pergunto "então e novidades?", mesmo que a piada já tenha expirado de validade mais ou menos na mesma altura que demos com o Brasil quando à procura da Índia, "só no continente!". Para não repetir tão elaborada resposta, posso partilhar convosco o meu lanche em Reykjavik. É que talvez o caro leitor não saiba, mas eu sou aquele gajo que só para poder cortar umas curvas e conduzir horas a fio arranja assim desculpas esfarrapadas, tal como ir lanchar à outra ponta do país. Bem, talvez não seja bem esse gajo, mas talvez um primo... em quinto grau.. do primo de sexto grau desse gajo. Se se perderam nas contas de afinidade, não se preocupem. Como já tinha acontecido uma outra vez, nos tempos de morador da cinzenta Invicta, que talvez por não haver melhor que fazer, fui tomar o pequeno almoço á capital. Dessa vez saí bem cedo, ainda pelo escuro da noite, à (se soubessem o trabalho que tenho para arranjar um acento agudo para por no "a") hora do dito pequeno-almoço estava sentado à mesa para uma bica e um croissant, e nem meia-hora depois já de regresso rumo à terra onde se sabe jogar à bola. Desta vez foi parecido, só que em versão director's cut. Também o que é que são 10 horas ao voltante hoje em dia? Quase meio dia, claro está. Mas 10 horinhas não sao problema se ao fim das primeiras 5 tenho direito a um prato com duas talhadas de bolo e meio copo de coca-cola. Quem comigo ia, chamava-lhe de "primeira comunhão".

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