sexta-feira, dezembro 29, 2006
poder oculto
A minha ausência é a prova.
Prova de que nesta terra, no nordeste transmontano, ou sudoeste europeu, dependendo do ponto de vista, existe um poder oculto que transforma as pessoas.
Vai tudo a eito. Seja bom ou reles, grande ou anão, tótó ou pipi, betinho ou zézinho. Todos sucumbem perante tal força. Tal poder.
Até mesmo o super-homem, caso ele soubesse que neste cantinho da europa está este país que não é uma província espanhola e que alberga um poder macabro que tortura gentes, viria cá para ver com os próprios olhos e tratar do assunto. E, já para além de todo e qualquer "suponhamos", ele até viesse cá, eu duvido que conseguisse alterar alguma coisa. Cá para mim, era embrulhado como nós.
Caía na rede.
Era papa de aranha.
Falo-vos do poder que esta terra tem em despertar o senhor preguiçozinho que há dentro de nós. Sim, é verdade, todos nós temos um cá dentro.
Não sei se são os ares, se basta pisar o chão. O que é certo é que é tiro e queda. Zás trás! Pardais ao ninho!
Não adianta lutar. Não adianta resistir. O melhor é encontrar um lugar vago no barco, sentar, relaxar, pedir um gin e seguir viagem.
O mais curioso é que no fim do dia fica a sensação de que o tempo se passou ocupado... ocupado com algo.. mas quando nos debruçamos na almofada, mesmo antes de fecharmos os olhos, não encontramos uma palavra que defina o algo.
É só algo.
Simples e incógnito.
Um algo anónimo.
E já que não há volta a dar-lhe, pode vir mais um fininho, ó fachavor...
Prova de que nesta terra, no nordeste transmontano, ou sudoeste europeu, dependendo do ponto de vista, existe um poder oculto que transforma as pessoas.
Vai tudo a eito. Seja bom ou reles, grande ou anão, tótó ou pipi, betinho ou zézinho. Todos sucumbem perante tal força. Tal poder.
Até mesmo o super-homem, caso ele soubesse que neste cantinho da europa está este país que não é uma província espanhola e que alberga um poder macabro que tortura gentes, viria cá para ver com os próprios olhos e tratar do assunto. E, já para além de todo e qualquer "suponhamos", ele até viesse cá, eu duvido que conseguisse alterar alguma coisa. Cá para mim, era embrulhado como nós.
Caía na rede.
Era papa de aranha.
Falo-vos do poder que esta terra tem em despertar o senhor preguiçozinho que há dentro de nós. Sim, é verdade, todos nós temos um cá dentro.
Não sei se são os ares, se basta pisar o chão. O que é certo é que é tiro e queda. Zás trás! Pardais ao ninho!
Não adianta lutar. Não adianta resistir. O melhor é encontrar um lugar vago no barco, sentar, relaxar, pedir um gin e seguir viagem.
O mais curioso é que no fim do dia fica a sensação de que o tempo se passou ocupado... ocupado com algo.. mas quando nos debruçamos na almofada, mesmo antes de fecharmos os olhos, não encontramos uma palavra que defina o algo.
É só algo.
Simples e incógnito.
Um algo anónimo.
E já que não há volta a dar-lhe, pode vir mais um fininho, ó fachavor...
2 comentários:
e uma preguiça!!
por Anónimo, Às 2:45 da manhã
e boas entradas ó faxabor!
por 2:46 da manhã
, Às