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sábado, maio 24, 2008

euro-visão

Esta semana, ou melhor, desde Terça, que a televisão tem sido a companheira dos serões. Algo que até não seria novidade há uns meses atrás, mas que agora o é. Desde Janeiro que, por não ser a entidade suprema sobre o comando do dito aparelho, assisto a muito pouca coisa. Enquanto antes de Janeiro sabia a programação como se fosse a tabuada, e assistia a variadíssimas sérias diárias, agora apenas vejo 3 séries: Lost, Veronica Mars e What about Brian. E claro uns filmes ao fim-de-semana. Tudo junto não chegará a 6 horas semanais de televisão. E tudo no mesmo canal, o público, pois é o único "permitido" pelas entidades supremas sobre o tal comando do dito aparelho. Este canal tem certas vantagens como o facto de não fazer intervalos. Tudo o que começa, dá seguidinho até ao fim. Com a excepção de programas em directo que fazem intervalos, tal como o festival da canção, mas já lá chegaremos. O outro único canal que não implica assinatura mensal, é muito mais "americanado". Era lá que passavam e passam as inúmeras séries que assistia com regularidade. Embora com pena de não seguir Jericho ou até Top Gear, o tempo que agora me sobra para outras coisas é algo fascinante. Claro está que não pude abdicar da segunda rodada do Dexter, que "felizmente" já acabou, pois obrigava-me a esperar pela repetição de cada episódio, transmitido a horas mais tardias. [Telespectadores da TVI deverão ler "antes da hora habitual a que as boas séries são transmitidas"] Mas, regressando onde comecei, esta semana foi algo diferente. Terça foi dia de eliminatória do festival eurovisão da canção (FEC). Provavelmente muitos de vós nem saibam o que isso é, e parte ainda se lembra de uma coisa semelhante há muitos anos atrás. Pois aqui, é como se tratasse de um campeonato Europeu ou Mundial de futebol. Há festas organizadas para assistir ás transmissões, tal e qual a assistir à bola na Praça Sony ou na baixa da Invicta. Com os telejornais a abrirem com 10 minutos de notícias sobre o evento, quase mais do que o tempo dedicado à meteorologia. Quarta foi a final da Champions. Quinta, a segunda eliminatória do FEC, onde Portugal e Islândia seguiram em frente para a final. E a "Senhora do Mar" bem me pode agradecer pelo meu voto, que terá feito toda a diferença. Quase um "oiro" pela pátria. E apesar de eu não ter ficado grande fã da nossa canção, aqui os "espertos" em FCE dizem que é muito boa e arrisca-se a lutar pela vitória. A ver vamos, mais logo! Por fim, ontem, Sexta, foi dia de filmes. Normalmente é aos Sábados, 3 filmes seguidos, mas devido à final da FCE, transladou para Sexta. E bem que me agradaram ontem, o que não posso dizer todas as semanas. O primeiro, Sorority Boys, mais uma comédia de "american teenagers" sem trazer nada de novo, foi adequado para iniciar a noite. Simples e engraçado. Seguiu-se-lhe The Life Aquatic with Steve Zissou, que a avaliar pelo nome me preparou para algum sofrimento, mas que acabou por ser um filme muito interessante, fora do normal e que aconselho vivamente a quem ainda não viu. Para arrematar, Black Hawk Down, que já tinha visto um par de vezes mas estou sempre pronto a rever bons filmes. Conclusão: as noites deram lugar a dias. Daqui em diante temos um longo dia até ao regresso do Inverno. Perguntaram-me há 2 dias atrás: "como consegues dormir?" É fácil, basta fechar os olhos! A sério, experimentem!

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terça-feira, maio 20, 2008

tirar golfe

Isto chegou-me por correio electrónico. E como não tenho o hábito de reenviar este tipo de coisas, espalho a coisa por este lado. E então o que temos nós aqui. Mais um belo de um mestrado para a gema dos nossos estudantes. Rapaziada estudantil, toca a aplicarem-se nos livros, a reverem essas matemáticas e físicas, pois o grande desafio está aí, e certamente não vai ser com qualquer nota que se consegue entrar. Quem é que na sua vida, especialmente nos seus dias de fim da licenciatura, não lhe passou pela cabeça "pah, é mesmo pena agora não poder tirar o mestrado em campos de golfe, para cimentar da melhor maneira este meu árduo trabalho em [colocar a vossa área de estudo aqui]". Mas isto sao águas passadas. Tudo mudou e agora o impossível é possível graças à Faculdade do Algarve e ao nosso ilustro país. Não se esqueçam de lhe agradecer por mais esta oportunidade d'ouro. Podem assim, se é que conseguem abdicar da muito apetecida engenharia das pedras lunares, tirar este Mestrado em Gestão e Manutenção de Campos de Golfe. Estou curioso sobre se o próprio Tiger Woods terá na sua modesta casa um quadro com um certificado de obtenção de um mestrado a este nível.

domingo, maio 18, 2008

hey

Estava a tentar alcançar um mês sem posts novos. Mas não consegui aguentar a ansiedade. Aquele bichinho de vos contar o que por aqui se passa já não me deixava dormir descançado, já que por razões óbvias não pode ser à mesa de um tasco qualquer ao sabor de uma mini a estalar. Aqui não há minis. E o "estalar" das bebidas tem mais a ver com a carteira do que com a frescura da mesma. Mas com estalo ou sem frescura, elas continuam a ajudar a digestão. O que não ajuda são os preços do gasóleo que continua a subir, mas isso não deve ser novidade para ninguém. O litro dele tá agora a 1.52 €, segundo a taxa de conversão actual, e custava 1.03 € há uma ano atrás, segunda a mesma taxa. A sorte [nem sei se quero a ser irónico ou não] foi o rombo que bela coroa isladesa levou, senão já anda acima dos 2 oiros. Algo que talvez não saibam tão bem é o estado em que o mercado de imóveis está. Eu diria "parado", mas há quem goste de lhe chamar de "congelado", e vendo bem até se apropria ao local. Isto até podem ser boas notícias para quem ainda anda à procura de casa, como é o caso de quem vos escreve. Uma coisa é certa, todo este cinema sobre a procura de casa dá cá uma grande dor de cabeça... mas como dores de cabeça não puxam carroças, continuamos. E continuamos com um agradecimento, ao caro Pulha Garcia pelo olho atento e as palmadinhas nas costas. É sempre bom saber que alguém aprecia este meu pequeno canto. E seguindo para os que já vomitavam a música dos Ljótu Hálfvitarnir, que eu tencionava traduzir, mas por falta de tempo, e de islandês, acabei por não o fazer, podem suspirar de alívio. Aproveito para acrescentar que os vi em concerto aqui num tasco impecável, de nome "o chapéu verde" e os moços são uns bacanos. As músicas são num estilo de comédia, os concertos animadíssimos e todos tocam tudo. É bastante engraçado apreciar que a cada música toda a gente trocava de instrumento. Tal e qual equipa de volei a rodar por todas as posições. Como pedido de desculpas, tanto por o contínuo massacre destes islandeses, como pela minha falta de presença, deixo-vos certamente com algo mais familiar. Algo que me lembra sempre uma música do Nick Cave & Bad Seeds. Talvez seja porque o refrão é igualzinho, ou muito parecido, ou lá como lhe quiserem chamar. Bom som de qualquer das formas. Bem, jã escrevi um pouco e ainda não disse nada de jeito, por isso é melhor calar-me. Depois! [espero que esta minha tentativa de me despedir como os cool guys das américas, mas em versáo portuguesa, tenha resultado.]