O Blog do Nando

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quinta-feira, maio 31, 2007

they're back

Ladies and gentlemen, my honor to say they're back!!

Zeitgeist, The Smashing Pumpkins new album, will be released on 07.07.07 and this is the first single, Tarantula - how does it sound to you?

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quarta-feira, maio 30, 2007

i'm only a child, yet I know...



Têm de ver e especialmente ouvir isto: ECO'92.


You got to see and specially listen to this: ECO'92.

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terça-feira, maio 29, 2007

bora lá escravos



Por norma não tenho norma. Não não, não era isto que queria dizer. Ah já me lembro. Por norma não leio as noticias. É, assumo que pouco me interessa o que acontece no mundo. Enquanto em Portugal, via o telejornal porque dava `a hora de almoço/jantar em todos os canais. E mesmo quando tentava mudar para o Dois, para ver o Darma&Greg, alguém voltava a por nas noticias. Daí que estava algo a par dos acontecimentos. Mas desde que saí do país, os noticiários começaram a ser em línguas esquisitas, vai-se lá saber porquê, a modos que a única solução era ir lendo os jornais online. Mas isso dá muito trabalho.. ou então sou que sou preguiçoso.. uma das duas, das duas três, ou as duas são uma e das três não fica nenhuma. E tudo isto para dizer que no Domingo abri a página do jornal Público, mais uma vez vai-se lá saber porquê, e qual era a notícia de topo? Pois não devem saber, mas eu digo-vos pois até sou um rapaz fixe, um pouco preguiçoso, mas fixe! Era: "Sindicato alerta para situação de "escravatura" de trabalhadores portugueses na Islândia" Pois toda a gente sabe que as notícias demoram um pouco a chegar a certos sítios, especialmente quando o sítio a chegar é uma ilha gelada perdida no meio de um oceano, e, se fossem más notícias até que chegavam rápido, mas como eram boas parece que a coisa tá demorada. E refiro-me eu à escravidão, está claro. Será que dá para perceber sarcasmo ao ler? É que se não dá, deixem-me esclarecer que estava na real tanga. Não há escravidão coisa alguma. Agora que os islandeses não querem sujar as mãos para construir barragens, lá isso não querem, daí que a malta trabalhadora, ou literalmente a "mão d'obra", tem de ser importada, juntamente com quase tudo o resto, como por exemplo os carros, que infelizmente não nascem dumas plantinhas catitas aqui na ilha, embora às vezes assim o pareça. Também sei, porque me disseram, que no telejornal em terras lusas do mesmo Domingo se referiu a tal notícia escandalosa. Até imagino as letras vermelhas e gordas da TVI: "horror, terror e sangue português em terras islandesas!" Aqui também foi notícia de abertura do telejornal. Certamente estão alarmados com a coisa pois caso os tugas ficam convencidos que são mal tratados na Islândia, acaba-se o bem bom algarvio, pelo menos de um modo pacífico, ele vai ser andar à procura de Madies dia sim dia sim. O certo é que eles, os islandeses, até estão tão indignados com a situação como nós. É que o que não foi dito no telejornal, nem mencionado no Público, é que a empresa que trata dos trabalhadores, responsável por construir a dita barragem, é Italiana. E como italiano que se preze não estão para gastar mais trocados para dar boas condições de trabalho à estrangeirada. Não gostas, volta para a tua terra! Agora que a fama de escravidão caí sobre os islandeses.. dessa não se safam facilmente. Como diria o outro, estudassem!



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sábado, maio 26, 2007

vai um'aposta?



Ainda no contexto do post anterior, tenho de adicionar algo verdadeiramente merecedor da vossa atenção. Foi então durante o transporte do pessoal da local da igreja até ao local do repasto, via bus, que surgiu de repente uma aposta como se de um despique de galos bravos se tratasse. E passo a explicar a situação. Saímos de Saragoça, ou Zaragoza pois sempre me disseram que os nomes não se traduziam, mas como estamos a lidar com espanhóis nunca se sabe, e metemos para a autovia não-sei-quantos para sair um pouco mais tarde na saída número 505. E foi neste momento crucial de abandonar a autovia que alguém perguntou, e não me lembro agora se foi o Niz (André ou Fidalgo) ou o Steve, como é que estas saídas são numeradas. Nisto, o Mário (também por vezes conhecido por Samurai - embora a arte dele seja aikidu ou lá o que é que o Steven Seagal pratica), como verdadeiro amante do nosso país vizinho, capaz de hablar correctamente a língua e ainda com a vantagem de viver com uma chica e ser o homem-GPS da viagem, prontamente esclareceu a todos os interessados que os números das saídas tinham a ver com o quilómetro da estrada a que se situavam. Assim, saíamos na saída 505 porque certamente estaríamos no quilómetro 505 da tal autovia não-sei-quantos. Porém, eu tinha uma ideia diferente. Mais propriamente que as saídas eram numeradas sequencialmente a partir do início da autovia, o que poderia por coincidência corresponder ao quilómetro de estrada, mas que sem dúvida existiria uma saída 506, mesmo que um quilómetro mais `a frente não houvesse nenhuma saída. Com ar de quem sabe o que está a dizer, o Mário rapidamente disse que ele é que tinha razão, e prontamente proferiu aquela frase que homem que é homem e pensa que tem razão dispara sem pensar duas vezes: vai um'aposta? O Steve, analisando ambas as teorias, considerou que a do Mário tinha mais lógica... enfim, tem de se lhe dar um desconto dada a sua nacionalidade. Mas não havia outra maneira de resolver a coisa a não ser através de um acordo de cavalheiros, o qual o Mário sentenciou com um whisky de penalti. Ainda contrapus a sentença, é que whisky não se me engole... ficando assim a coisa num "logo se vê". A verdade é que a noite passou e não perguntamos a um espanhol qual de nós estava correcto, ficando por apurar qual de nós terá de emborcar o tal penalti, adiado para uma dia mais tarde. No entanto no dia seguinte, enquanto esperava em Londres pelo meu voo de regresso ao Inverno, recebo esta mensagem do Niz: Estamos no kilometro 173, saida 8 da auto.via! O mario bebe whiskey de penalti no proximo rendez vouz. Abraço Sorri e iniciei um outro episódio do Family Guy!



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quarta-feira, maio 23, 2007

party of the Fau



Durante este último fim-de-semana ocorreu a tão esperada e anunciada party of the Fau, parte em Zaragoza, parte algures em Huesca, que para os mais distraídos informo que fica no nordeste Espanhol. Esta fiesta resume-se ao "sacrifício" do Fau, Rafael de primeiro nome, que para juntar os seus queridos amigos, eu, o André, o Mário, o Steve, o Giulio, a Nicky e mais uma mão cheia deles, que é como quem diz, uma armada de autocarros "apejadinha" deles, ou carreiras como se diz na minha terra, casou com Beatriz, Bea prós amigos. Depois de uma rápida passagem pela igreja, alianças trocadas, promessas proferidas, hóstias engolidas e vinho emborcado, foi tudo encher o bandulho como uns desalmados, que mais parecia que aguardavam por tal banquete há 2 semanas em greve de fome, ou então era só na minha mesa tal razia. Foi uma bela cerimónia, com tudo muito bom e muito giro. Voltar a ver estas gentes, que após uns tempos começamos a considerar que nunca mais lhe pomos a vista em cima, torna todo o sacrifício insignificante, e não me refiro desta vez ao sacrifício do Rafa, mas sim ao que eu e os que de mais longe se deslocaram até ao fim do mundo, logo ali em Espanha, para passar apenas um dia com tais personagens. De tal forma que acaba por saber a pouco, pois só uma dia não chega. No que a mim me diz respeito, foi uma visita de médico. Levantei-me Sexta-feira ás 3:30 da manhã, já de dia, para apanhar o "tócarro" e ir pró aeroporto. Enquanto esperava pelo voo, comprei uma lembrança para os camaradas que me esperavam em Barcelona e Zaragoza, o tradicional schnapp islandês, "Brennivín", também apelidado de "Black Death". Chegado a Stansted, Londres, tive de me entreter durante 6 horas até poder fazer o check-in, e é nestas alturas que um portátil e vários episódios do Family Guy valem ouro. Mais tarde, depois de mandar a mala com os senhores dos bilhetes, passo à fase chata do controlo de segurança. Ao chegar à fila apercebo-me que o resto da malta empunhava um pequeno saco de plástico transparente com uns líquidos, se é que pasta-dos-dentes possa ser denominada como um liquido. E é então que me lembro da minha compra, da tal garrafinha que me acompanhava dentro do saco do portátil. O que fazer? Pergunto à senhora que verificava o cartão de embarque antes de termos acesso à fila para o controlo de segurança, ao que ela me responde, "tenho muita pena, mas eles não te deixam passar com isso, é mais do que os 100ml permitido." Ora bela merda!! E talvez outras palavras similares que não vale agora a pena referir, passaram-me pela cabeça a 300 à hora enquanto me apercebia que não tinha muito a fazer para salvar a minha nova amiga. Derrotado pelo sistema de segurança anti-bomba do senhor Bush lá tive de abdicar do pequeno presente que levava. Passado o estúpido sistema, onde até me fizeram descalçar e passar as sapatilhas pela máquina coscuvilheira dos sacos alheios, o que curiosamente já me aconteceu antes, deparo-me com um cartaz enorme com letras gordas: "a partir deste ponto é permitido levar consigo para o avião tudo o que comprar, mesmo líquidos superiores a 100ml". Só faltava alguém, de preferência gordo e todo suado, a rir-se de mim para o cenário de gozo estar completo. A minha garrafa estava apenas a 30 metros atrás de mim.. ora **da-se lá a segurança!!! Então ali não podia, era um criminoso se tentasse passar a garrafa e aqui já é tudo à vontade do freguês? Ele há cada coisa... E pensava eu que já tinha sofrido suficiente durante o dia, o levantar bem cedo, as longas horas de espera no aeroporto, o roubo do meu presente, quando a cereja em cima do bolo ainda me estava reservada para a chegada a Reus, Barcelona. O André e mais a sua companheira de viagem, e de vida um dia talvez, tinham ficado de me apanhar no aeroporto para seguirmos para Zaragoza. Cheguei às 10 da noite. O aeroporto fechava à meia-noite. O menino André só apareceu às 11:55 para me buscar... E como se tudo isto ainda não fosse suficiente, chegar no Domingo já habituado aos quentinhos 20 graus para Segunda-feira apanhar com neve o dia inteiro!



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segunda-feira, maio 14, 2007

pôr d'sol



Na semana passada cheguei a casa após o dia normal de trabalho, hora e meia de Islandês I e duas horas de Islandês II, que é como quem diz, todo comidinho da cabeça, peguei na câmara e apressei-me ao outro lado da rua para tirar umas fotos do pôr-do-sol. Não cheguei a tempo para a fotografia que queria, mas ainda deu para isto:


In the past week I got home after the normal day at work, hour and a half of Icelandic I and two hours of Icelandic II, which is as saying, braindead, I fetched my camera and ran to the other side of the street to catch the sunset. I did not arrive on time for the photo I wanted to make, but still in time for these:





nando - reykjavik - 07.05.07 22:01

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terça-feira, maio 08, 2007

entendes?



Sabem o que é que podem fazer quando o emprego, a aulinha de islandês I e a família não lhe deixam tempo para fazer mais nada? É fácil! Não é barato! E tão pouco dá milhões! Podem então inscreverem-se em aulinhas de islandês II sem antes acabar o nível I. Mas como a afluência é tanta, dado o número de emigras aqui, não ficam colocados numa turma mas sim na lista de espera para entrar na turma. Mais propriamente, em segundo lugar da mesma. Depois, não sabem que afinal ficaram colocados na tal turma porque nunca lhes telefonaram para lhes comunicar que alguém desistiu e têm lugar na turma das Segundas e Quartas feiras, mas acabam por o saber quando perguntam à senhora da recepção porque é que não receberam o email que a professora do islandês I mandou a dizer que não havia aula nesse dia, que ao que parece nunca chegaram a fornecer o vosso endereço de correio electrónico à escola, ficando dessa forma resolvido o mistério, mas isso agora pouco importa porque em vez de irem ao Islandês I têm de ir ao Islandês II, que começa em 2 horas e ainda não têm o livro, nem sequer estavam a contar com essa aula, e que até já é a terceira aula, pois já perderam as primeiras duas por culpa de alguma alma despassarada da recepção da mesma escola que terá telefonado para um número errado e que quem do outro lado da linha terá atendido lhe disse que não estava interessado em pertencer a turma alguma, e por muito que me engane, num bom e correcto islandês. Com as desculpas feitas e o erro perdoado, só sobra tempo para voar a casa num pé, dar um beijo à família, uma trinca numa sandes de queijo e regressar no outro pé para aterrar no meio de 20 pessoas que vivamente discutem sei-lá-o-quê num islandês ainda meio perro, mas que pela maneira que a conversa passa ao lado mais parece que falam chinês, que certamente não será, pois o chinês ao vosso lado direito, apesar de ir acenando com a cabeça como se tivesse a perceber tudo, também não deve estar a perceber puto.



Do you know what you can do when your work, your icelandic I class and your family don't leave you with any free time? It's easy! Not cheap! And not likely to bring millions! But still, you can sign in for another icelandic class, level II, before you finish level I. Since the courses are full, due to the huge amount of foreigners around here, you don't get a place in the course but just in the waiting list for the course. More exactly, in the second place of the list. Then, you don't get to know that you were lucky to get a place in the course because no one called you to tell you that a few people droped the course, freeing space for you, and therefore you can attend Mondays and Wednesdays courses. But you to know it when you ask to the woman in the school reception why you didn't get the email that the teacher of icelandic I sent announcing that it would be no classes on that day, which you find out in the worst way, and you discovered that you never got to provide your email address to the school, thereby solving the mystery. But that doesn't matter at that time because instead of icelandic I you're getting icelandic II, which starts in 2 hours and you still don't have the book, nor were you even expecting to go to that class, which is the third already since you lost two last week because someone from the same school reception, which has his/her mind outside our solar system, somehow had mistaken your phone number and called someone else, someone else that probably said in a correct icelandic that he/she was in no way interested of attending some boring icelandic courses. Apologies made, mistakes forgiven, and there's only time to fly home, kiss the family, bite a cheese sandwich and fly back to land inside a room with 20 people discussing about who-knows-what in a rusty icelandic, and by the way that the conversation fly past you, it starts to sound more like chinese to you than icelandic, which probably it isn't since the chinese guy seated on your right, although nodding with the head like he was understanding what was going on, he was probably not getting a word as well.

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sexta-feira, maio 04, 2007

garganta



Olha, este foi-se!, Foi-se? Onde?, Sei lá onde, o que sei é que se foi. Desde o dia 23 que não põe cá os pés, que é como quem diz, os dedos., Ah, já te entendo, pois.. realmente, mas acho que o rapaz tem andado ocupado.., Ocupado? Quem, ele? Não devemos estar a falar da mesma pessoa., Estamos sim, dá lá um desconto ao rapaz, ultimamente tem andado mais ocupado que o normal., Pois sim, foi o que ouvi dizer, mas não sei se não serão mais que desculpas esfarrapadas., Nada disso, eu até acho que ele tem visitas., Ah? Visitas? ahahah.. essa é boa.. e além de boa era uma estreia, lembro-me agora que ele teve 3 anos em Copenhaga e não houve uma alma caridosa, ou simplesmente um amigo, capaz de o ir visitar., A não ser os pais, Sim sim, a não ser os pais dele., Pois, e agora voltam a ser os pais.., Ah, okay.. só podia.. o resto da cambada é só garganta!, Pois..



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