Fui ver Heima, um documentário dos Sigur Rós sobre os concertos do verão passado na Islândia. Daí o nome, heima significa casa. Se ainda se lembram, depois da tour que eles fizeram, passando um pouco por todo lado do mundo, voltaram a casa e quiseram dar de volta um pouco de música aos seus conterrâneos. Foram 8 ou 9 concertos, em lugares fora do comum, sem aviso prévio e de borla. Os locais dos concertos, localidades remotas completamente perdidas na ilha, foram apenas anunciados no dia do próprio concerto, com excepção de dois deles. A intenção era mesmo levar a música a quem não está na capital, quem normalmente não tem hipótese de assistir a um concerto. Embora até tenham conseguido sempre juntar pelo menos um pequeno grupo de pessoas na plateia, não era o objectivo deles tocar para muitos. Eu estive num deles e foi genial, como na altura fiz questão de o dizer aqui. Com o heima somos levados de concerto em concerto, local em local, paisagem em paisagem, e deliciados com música, comentários e imagens fabulosas. É uma mistura fantástica entre paisagens e música, tudo made in Iceland. Para quem gosta de Sigur Rós, nem que seja só um poucochinho, vai certamente adorar o documentário. Não sei o filme vai chegar ás salas em Portugal. Tem estreado em algumas capitais europeias e nos states. Por isso boa sorte. Ah, e só para que vos deixar um nadinha com mais inveja, estive no outro dia com o Kjartan, o gajo das teclas deles. Com tão poucas pessoas aqui, é difícil não esbarrar em alguém conhecido, especialmente se este alguém é grande amigo de com quem eu trabalho todos os dias.
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Abraço,
Manolo