terça-feira, novembro 27, 2007
fangio
Para quem após ler o título d'hoje pensou "aquele fora da lei voltou a ter um encontro de terceiro grau com os senhores de azul" tenho a dizer: suas mentes pecaminosas!! E adiante. O que desta vez se passou foi uma condução em condições nunca antes presenciadas durante o mesmo acto, sendo este o de conduzir. Permitam-me que vos situe. Cenário: tarde fria de Domingo. Temperatura à hora de saída: -7C. Depois da primeira hora sem nada fora do comum, seguiu-se-lhe hora e meia de escandaloso inverno. A título de exemplo. Imaginem uma estrada de terra, num dia quente de verão, que já não vê chuva há dias. Ideal para se levantar uma bela poeirada assim que qualquer carro passar. Pois agora troquem a terra por asfalto coberto de neve. E o dia pela noite. Era sem duvida lindo de se ver... mas nada fácil de se saber onde a estrada começava e acabava. Ajudou bastante ter um jipe à minha frente para que nos vários momentos em que era tudo branco só ter de seguir os dois pontinhos vermelhos... e esperar que não o estivesse a seguir para o abismo. Depois voltou a acalmar. E na última hora da viagem a coisa agitou-se novamente. Desta feita com vento. A placa informativa sobre as condições meteorológicas para o caminho restante apontava para temperatura -1C e ventos de 35 m/s. Nada que assuste muito quando lido de uma placa à beira da estrada plantada. Quando chegou a altura de enfrentar esses ventos danados.. cheguei a pensar que a coisa poderia acabar mal. Mas divertido à brava! Sem exageros, houve alturas que o carro era movido um bom pedaço lateralmente, e literalmente. A chegar ao ponto de que o controlo de tracção tinha de entrar em actividade. Espero que alguém mais entendido neste assunto me diga que isto não era por nem todas as rodas estarem no chão, mas sim por outro qualquer motivo... sim..?
sexta-feira, novembro 23, 2007
o regresso do menino
Esta semana passou a correr. Não sei bem qual a razão para tal. Do pouco que fiz para além do normal foi marcar a viagem de regresso a terras lusas. E, contrariando o modo da última visita, desta vez não vou deixar para surpresa, pois não resultou lá muito bem, e anuncio já e sem mais demoras que do dia 10 ao dia 30 desse fantástico mês de Dezembro estarei "falando" português a "maior" parte do tempo! E claro, em terras do interior. Eu, a dama e o júnior.
ps - desculpem lá qualquer coisinha se é que já vão cheios de ouvir esta música, mas esqueci-me completamente de a mudar. Como sei que gostam, pois o que é "internacional" é bom, vou deixá-la estar mais um ou dois dias.. :) aproveitem a "rebaja"!
ps - desculpem lá qualquer coisinha se é que já vão cheios de ouvir esta música, mas esqueci-me completamente de a mudar. Como sei que gostam, pois o que é "internacional" é bom, vou deixá-la estar mais um ou dois dias.. :) aproveitem a "rebaja"!
Etiquetas: pessoal
sexta-feira, novembro 16, 2007
foto viagem
Há coisa de um mês atrás, mais propriamente a 15 de Outubro, durante uma das já clássicas viagens entre Akureyri e Reykjavik, resolvi tirar umas fotos enquanto conduzia, uma aqui e outra ali, sem nenhum objectivo artístico, mas apenas para ajudar a passar o tempo da viagem. Serve agora para vos mostrar um pouco da diversidade da viagem. Aqui fica representada por 15 fotografias.
Etiquetas: islandia
sexta-feira, novembro 09, 2007
o preço de beber
Embora a vontade de conduzir de um lado para o outro seja muita quando há um novo motivo, chega sempre uma altura de levar os cavalos a beber. No entanto, tal acção está cada vez mais a tornar-se num jogo da bolsa. Timing é tudo quando a palavra chave é "atestar". É que no início desta semana o gasóleo estava a 1.41€ e hoje estava a 1.53€. Em qualquer destes dias esteve sempre mais caro que a gasolina e quase tão caro como a água, que é de borla em todo e qualquer lado excepto se vier numa garrafa fechada...
Etiquetas: opiniões
terça-feira, novembro 06, 2007
el coche
O que também foi decidido, e não "decido" como no fim do post anterior, na tal semana das decisões, foi a primeira viatura a adquirir por quem vos escreve e sua respectiva família, claro está. Apesar deste vosso amigo que só vos dá notícias uma vez por semana sente o seu traseiro ora num Toyota RAV4 ora num Jeep Grand Cherokee, ambos emprestados pelo simpático sogro para que este não tenha de gelar as pontas dos dedos e do cabelo à espera do tó todas as manhãs para se dirigir ao local de trabalho, também ele esteve ciente de que tal situação teria de mudar e com tal objectivo em mente observava alguns destes bichos há já uns tempos. E como escolhas há muitas, foi preciso considerar as restrições logísticas, e não só! Primeira condição: segurança acima de tudo! Segunda condição: 16 (maneira esperta (ou não) de dizer 4x4). Terceira e última condição: não ser um jipe. Todas estas imposições com a devida justificação: primeira com respeito ao menor de idade mas imperador da casa, segunda graças à beleza natural da ilha que atrai gelo e seus amigos sem nunca saber dizer "alto e pára o baile", e terceira porque são caros como... nem mais! Ficou assim muito mais aliviada a lista de hipóteses. Um dos carros que mais se vê por aqui e, opinião geral, que é muito bom carro sim senhor, a lot for the money como houve quem assim o descrevesse. Experimentámos e gostámos bastante. E havia até quem tivesse um novinho em folha, ou seja de 2007, e o quisesse vender. O negócio da china mesmo estando bem longe dela. Ainda não sabem de que carro falo? Eu digo, de um Subaru Legacy. Mas antes que fiquem com a ideia errada, não foi este "o" carro. E porque não? Porque na mala não cabem todos os brinquedos do mais novo, e nem sequer dá para trazer o amigo de 4 patas, quando houver um para trazer. Daí que passámos à próxima fase e demos umas voltas nuns Skoda Octavia, versão carrinha. Giro e tal, simple clever como eles gostam de pôr, mas alguma coisa não estava bem, pelo menos nestes. Era provavelmente o estado em que o carro/carrinha estava, pois pertencia a uma empresa de aluguer de carros. E quem aluga carros nem sempre trata deles como deve ser. E dessa forma voltamos novamente à estaca zero, sem nada de interessante para seguir o rasto. Entre este e aquele, passaram-se dias e depois semanas. Até que no outro Sábado passámos por um dos stands de automóveis, na volta regular pelos stands, que tinha um Passat usado mas com bom aspecto na rua à espera de um novo dono. Já era tarde e o stand já tinha as portas fechadas para o fim-de-semana.
Foi aguardar pela segunda-feira, experimentar e apertar a mão do xôr vendedor.