domingo, janeiro 06, 2008
petiscos!
Antes de mais, Um Bom Ano de 2008, "catanxo"!
Que melhor maneira para entrar num ano haverá senão a petiscar coisas nunca antes apaladadas? Se calhar até seriam meninos de me nomear umas poucas de maneiras, mas deixem esse pensamento para outra altura e acompanhem-me nesta descoberta. Alguém na família, do lado "deles", resolveu convidar mais que muitos para um jantarzinho diferente. Uns petiscos! Acontece que um deles até é caçador e queria partilhar alguns destes comeres incomuns para o dente monótono do comum mortal, como o meu. Talvez a razão até seria o início do ano, talvez não sei nem me interessa. Assim nos apresentamos ás horas marcadas, que é como quem diz com algum atraso, não fosse um "dos nossos" ser português, além de que é in chegar tarde. De qualquer forma ainda tivemos que esperar para que a dita janta estivesse pronta. Chamados às mesas, sentados os cús e pegados os talheres, fomos informados que cada um, em fila "pirilau", teria de levar o seu prato à cozinha para "levantar" a sua porção. Pausa. Até esta altura tinha apenas provado neste país as seguintes mercadorias: cavalo, baleia e tubarão. Ah sim, e neguei-me à mistela de cabeça de ovelha, por razões mais que óbvias! Tudo muito bom, exceptuado o último. Continuando. De prato atestado regresso ao meu lugar. No prato vinha rena em duas formas: lombo assado no forno e em almôndegas; o comum pato, o banal peru, o jeitoso lagópode-branco e o simpático ganso. Tudo acompanhado com uns legumes cozidos e umas batatas no forno. De "buber" havia três escolhas: branco, tinto e da casa. As duas primeiras eram vinhos normais, comprados na loja. A terceira tinha sido engarrafado por eles. Curioso por não saber onde é que eles teriam as vinhas, trouxe um copo desse comigo. Depois de provar percebi logo a razão da minha dúvida. É que o vinho era de mirtilo. Também conhecido por uva-do-monte. Certamente um sabor bastante diferente, que até não era mau. Era diferente! Os petiscos estavam óptimos. A dona rena passava bem por carne "normal", no que aos sabores diz respeito. As aves é que marcaram a diferença, pela positiva!
E como já ia sendo tempo, mudamos o gira-discos! Como o prato do dia é islandês, volto a servir-vos com um outro carismático músico local que tem coisas bastante engraçadas. Este provavelmente não conhecem, pois não tem a mesma projecção que os anteriores.
Que melhor maneira para entrar num ano haverá senão a petiscar coisas nunca antes apaladadas? Se calhar até seriam meninos de me nomear umas poucas de maneiras, mas deixem esse pensamento para outra altura e acompanhem-me nesta descoberta. Alguém na família, do lado "deles", resolveu convidar mais que muitos para um jantarzinho diferente. Uns petiscos! Acontece que um deles até é caçador e queria partilhar alguns destes comeres incomuns para o dente monótono do comum mortal, como o meu. Talvez a razão até seria o início do ano, talvez não sei nem me interessa. Assim nos apresentamos ás horas marcadas, que é como quem diz com algum atraso, não fosse um "dos nossos" ser português, além de que é in chegar tarde. De qualquer forma ainda tivemos que esperar para que a dita janta estivesse pronta. Chamados às mesas, sentados os cús e pegados os talheres, fomos informados que cada um, em fila "pirilau", teria de levar o seu prato à cozinha para "levantar" a sua porção. Pausa. Até esta altura tinha apenas provado neste país as seguintes mercadorias: cavalo, baleia e tubarão. Ah sim, e neguei-me à mistela de cabeça de ovelha, por razões mais que óbvias! Tudo muito bom, exceptuado o último. Continuando. De prato atestado regresso ao meu lugar. No prato vinha rena em duas formas: lombo assado no forno e em almôndegas; o comum pato, o banal peru, o jeitoso lagópode-branco e o simpático ganso. Tudo acompanhado com uns legumes cozidos e umas batatas no forno. De "buber" havia três escolhas: branco, tinto e da casa. As duas primeiras eram vinhos normais, comprados na loja. A terceira tinha sido engarrafado por eles. Curioso por não saber onde é que eles teriam as vinhas, trouxe um copo desse comigo. Depois de provar percebi logo a razão da minha dúvida. É que o vinho era de mirtilo. Também conhecido por uva-do-monte. Certamente um sabor bastante diferente, que até não era mau. Era diferente! Os petiscos estavam óptimos. A dona rena passava bem por carne "normal", no que aos sabores diz respeito. As aves é que marcaram a diferença, pela positiva!
E como já ia sendo tempo, mudamos o gira-discos! Como o prato do dia é islandês, volto a servir-vos com um outro carismático músico local que tem coisas bastante engraçadas. Este provavelmente não conhecem, pois não tem a mesma projecção que os anteriores.