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terça-feira, fevereiro 19, 2008

malina

Deve-se de imediato um pedido de esclarecimentos com todos vocemessezes que por aqui passam diariamente para um pouco mais saber sobre as idiotices que no norte ocorrem. Sim, eu sei que ninguém passa cá diariamente, mas um gajo pode imaginar coisas destas ou não? Obrigado pela compreensão! Então o que deteve o vosso amigo deste contacto indispensável? Dois coisas, que em parte sao parecidas mas em tudo diferentes. Em termos mais específicos, viagem e doença! A viagem foi de uma semana, de trabalho e rumo a Tilburg na Holanda dos Holandeses. [Será que tal referência também pode ser feita quando ao dito cujo lhe chamamos Países Baixos?] A reter da viagem há pouco. Tirando o hotel, o escritório, bicicletas, táxis e cafés, pouco mais vi. Só posso adicionar que se agarrarem num dinamarquês e o puserem na Holanda ele não vai dar pela diferença. Até ao ponto, mais que óbvio, linguístico, pois tomo-vos por gente entendedora. Ainda, o mais interessante de toda a viagem foi mesmo a forma como esta começou. Chegado ao aeroporto de Reykjavik, onde um carro da hertz deveria estar á minha espera por forma a poder ir para o hotel onde passaria a noite, mas que, afinal, não estava. Depois de alguns telefonemas, um dos quais para uma outra empresa sem ter nada a ver, por engano claro está, sou informado de que alguém iria ter comigo e tratar do assunto. Meia-hora após a minha chegada o aeroporto fechou, o que me obrigou a esperar na rua, eu, a mala o vento a neve e um frio desgraçado, todos agarrados uns aos outros para que ninguém tivesse medo do escuro. O tal fulano, que na altura era conhecido entre todos nós, eu, a mala, o vento, a neve e o frio desgraçado, por um outro nome, ou nomes, menos impróprios para aqui expor, só chegou outra meia-hora depois. E como não contava com o aeroporto fechado, deu com o nariz na porta e sem chave para o meu Yaris temporário. Foi então que mais meia-hora foi precisa para poder ter uma chave na mão. Em troca da hora e meia que perdi, os senhores da hertz arranjaram-me um Avensis todo xpto. Bananas! Sem querer argumentar que não era um carro maior que me davam hora-e-meia de volta, lá parti atrasadíssimo rumo ao jantar. Manha seguinte, dentro do avião para Amesterdão, já sentado, á janela numa das últimas filas, número 32 sendo a última a número 33, um grupo de americanos, que teve de adiar o voo para essa manha devido ao mau tempo da noite anterior, estava de bilhete na mão á procura da fila 34 e 35, onde supostamente se sentariam. Convencidos de que iam ser enviados para a business class, o sorriso das suas caras foi apagado quando afinal era apenas um erro de impressão e sentaram-se á minha frente. E foi o que mais de interessante aconteceu uma semana na Holanda. Tudo em terras Islandesas. Quanto á segunda causa, a doença, fui subitamente vitima de não-sei-o-quê. Se não sabem o que isto nos faz, eu explico, dores de barriga, de costas, de joelhos e efeito ricochete. Ou seja, qualquer coisa que tentam comer é enviada pouco depois de volta pelo mesmo canal, sem direito a negociações nem a avisos, como foi mais que provado ontem. Assim, e de forma forçada, estou em dieta, rigorosa se me permitem acrescentar, desde Domingo. Com dia e meio sem comer, devo opinar a todos aqueles que não conseguem fazer dieta que afinal isto não custa nada.

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1 comentários:

A tua vida está cheia de aventuras!
:)

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