O Blog do Nando

O festival da canção da Eurovisão é o evento do ano na Islândia. Qualquer coisa semelhante a um campeonato Europeu ou Mundial de futebol, em que Portugal tem esperanças de chegar longe, talvez mesmo ganhar. É assim que os islandeses encaram cada ano a eurovisão. Para ganhar e festejar dê lá por onde dê. Antes do dito evento, programas televisivos a passar em horário nobre, analisam e discutem ao pormenor cada um dos participantes. Depois há festas organizadas, tal como o assistir a um jogo na Praça Sony ou no Tasco do Tó, onde se juntam e vibram torcendo pela sua camisola. A Islândia pára. As ruas ficam desertas. Só há olhos para a televisão. Este ano coube á jovem Yohanna a tarefa de defender as cores da terra do gelo. E com uma música nada má elevou a Islândia ao segundo lugar, o melhor resultado de sempre. E o melhor resultado que a Islândia poderia desejar, pois caso tivesse ganho, onde é que iriam arranjar dinheiro para organizar o evento no próximo ano? O pódio já era suficiente para deixar todos os islandeses orgulhosos, mas o vencedor (norueguês) ainda acabou por responder na comunicação de imprensa após a vitória que quem ele pensava que iria ganhar era a Islândia, pois tinham a melhor cantora da competição. A menina Yohanna regressou e foi recebida como poucos outros. Com destaque para o pormenor de passar o avião por debaixo de um arco de água provocado artisticamente por dois camiões.

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