quarta-feira, dezembro 31, 2008
2009
Está quase na hora. O vosso herói, que já se encontra (quase) recuperado da maleita que lhe caiu em cima dia 22, o que o impediu de desejar boas festas na altura devida e lhe dificultou o deleite das sobremesas natalícias, deseja a todos um excelente Ano Novo de 2009. Venha mais um!
sábado, dezembro 20, 2008
one night in paris
Já estamos em terras lusas. Terras transmontanas. Terras do planalto mirandês. Onde o sol nasce cedo e aquece. Têm estado acima de 20°C ao sol durante as tardes. Nada mau. Mas para cá chegar foi um verdadeiro filme. A viagem, de avião em duas tiradas, estava programada para Sexta dia 12. Dia 9 preparo-me para imprimir os bilhetes e acabo por descobrir que tinha havido um erro na compra do voo entre Reykjavik e Paris. Esclarecido o acontecido com a Icelandair, o problema esteve no processamento da compra e embora a página deles me tenha confirmado a compra, esta não tinha sido efectuada e não havia nada a fazer se não efectuar uma nova. Três dias antes e o voo não estava cheio, para sorte nossa, e conseguimos confirmar á segunda tentativa, ainda que algo mais caro. Pergunto-me como teria sido se não tivesse tido a ideia de imprimir os bilhetes, o chegar ao check-in e esbarrar num "esta marcação não existe!". Teria sido isto um aviso do que ainda viria? A intenção era iniciar a "descida" para Reykjavik na quinta á tarde mas os senhores da metereologia previam muito mau tempo para esse mesmo dia, que poderia levar ao corte das estradas. [E eles nao se referiam a 2 dedos de neve mas ao ponto de não mais se conseguir distinguir a estrada do resto e principalmente ventos acima dos 50m/s]. Dessa forma, saímos Quarta dia 10 á noite. Fizemos quase-metade do trajecto e a outra pouco-mais-de-metade na Quinta de manha. Realmente o aproximar do mau tempo era notório. Dali até Paris tudo correu dentro da normalidade. Tínhamos apenas 2 horas para mudar de avião. Ainda que com dois pequenos "ás costas" conseguimos nos despachar bem até termos sido obrigados a esperar pelas malas. E como não poderia deixar de ser, com excepção da vez que me perderam as malas, esta foi quando as malas mais demoraram a sair. Foi a confirmação de que os franceses são dos povos mais preguiços. E como se isso não fosse suficiente, ainda tivemos de esperar que todas as malas tivessem sido recolhidas para obter o carrinho de bebé, que nos tinha sido prometido antes que seria o primeiro a sair, pois embora bastante demoradas as nossas malas até foram das primeiras a sair. Já bastante atrasados toca a procurar por onde ir e acabamos por descobrir que o próximo voo saia praticamente do ponto mais afastado de onde estávamos. Mais uma vez, nem de propósito! O aeroporto falhava em indicações de como chegar de um lado ao outro. Entre ter de perguntar aqui e ali, e outros entraves, chegamos ao check-in quase 30 minutos atrasados. O avião ainda estava lá, mas foi-nos negada a entrada. Parecia inacreditável. O primeiro tivemos de comprar a ultima hora, o segundo estava comprado com antecedência mas não o apanhamos. Enfim, nada a fazer senao procurar alternativas. A única viável foi a de ficar a noite em Paris e mudar o voo perdido para um na manha seguinte. Cansados e frustrados arranjamos um quarto num hotel no complexo do aeroporto á espera do dia seguinte. Mas, já que estavamos em Paris e ainda era cedo, porque nao ir dar uma volta e jantar algures no centro? Vestir casacos, agasalhar a miudagem e comprar bilhetes de comboio. E logo mais um problema. Desta vez não havia elevador para descer o carrinho de bebé até á plataforma. O senhor das informações - que pouco inglês sabia, o que não é de admirar para um francês, mas parece-me estúpido alguém estar num ponto de informações onde muitos estrangeiros passam e não saber inglês - diz-nos que o elevador avariou há uns tempos e que tínhamos de levar o carrinho pelas escadas. Pelo menos foi isso que lhe percebi. Nas ditas escadas havia um sinal a proibir a descida de carrinhos de bebés.. Tudo parecia correr mal, até uma simples visita a Paris parecia estar impossível de realizar. Conseguimos que os bilhetes nos fossem reembolsados, nem sei como. Chegada a hora de jantar e a única opção era o restaurante do hotel. Com tudo o que tinha acontecido a vontade era de jantar calmamente e bem. Como não podia ser de outra forma, o restaurante estava nessa noite fechado para realizar uma festa interna. Conseguimos comprar uma pizza algures no aeroporto e come-la no quarto. Depois foi fechar os olhos e fazer por não pensar como teria sido diferente se tivéssemos apanhado o tal avião. O já estar em casa e o bom jantar com a família. E foi assim que para ir de Akureyri a Mogadouro nos levou 4 dias. Ele há dias que não...
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quarta-feira, dezembro 03, 2008
dicionário
Durante o último jantar, quando a mãe da Hrönn se preparava para se servir da massa (esparguete) pergunta à Hrönn em islandês, Hvernig er pasta á portúgölsku? (como se diz 'massa' em português?), ao qual o Gabriel muito quieto no seu lugar responde, 'massa!'
Etiquetas: gabriel
terça-feira, dezembro 02, 2008
at very least.. interesting!
Estou a trabalhar. Recentemente a empresa onde trabalho mudou de edifício e agora o tenho uma vista linda para o fiorde, nada mau para quem antes via apenas paredes. Mas mais disto em breve. O que me fascinou neste preciso momento foi o ter olhado pela janela e estar um belo dia de sol lá fora. Já estou neste lugar há um mês e nunca antes o sol tinha reflectido no ecrã. Estão também -14 graus Celsius lá fora. E há uma neblina sobre o mar. E a razão dessa neblina é a parte fascinante. O frio mar que banha Akureyri, em parte congelado, é neste preciso momento mais quente que a temperatura na rua, resultando na criação de uma camada de nevoeiro. Sem saber muito sobre isto, penso não se tratar propriamente de evaporação da água do mar, mas suponho eu ser a condensação do ar causado pelo calor proveniente do mar... mas seja o que for, é deveras interessante.