quarta-feira, janeiro 30, 2008
à deriva
os novembro estreiam-se com o álbum à deriva e, após ouvir o primeiro tema, o dito single, desejo ansiosa e piedosamente para que fiquem tão perdidos à deriva de forma a que não tenhamos de gramar com eles até novembro... please, ó piedade!
Etiquetas: sugestões
terça-feira, janeiro 29, 2008
mordi-me e voltei a morder-me!
Permitam-me uma pequena definição de português do nordeste, essencial para o texto que se segue. Provavelmente não conhecem a palavra esgodar, pois nem o senhor dicionário de língua portuguesa a conhece, mas a verdade é que ela existe sim, e quer dizer esfregar. Sentem-se mais guichos? :)
Então vamos lá. Mordi-me por dentro do lábio inferior, do lado esquerdo! Isto não é algo que nunca antes tenha acontecido no mundo. Já toda a gente se mordeu em qualquer uma das partes dentro da boca a que conseguimos "deitar" os dentes. O pior é que depois da primeira dentada, temos as seguintes 5 garantidas. Tal e qual promoção da semana. Depois do primeiro aperto, do engolir em seco e do fechar d'olhos com as dores, vem aquele sabor a sangue. Sabor este que nao condiz em nada com a "Seafood pasta" que estava a comer. Passada a primeira vaga e de esgodar bem a língua na ferida aberta para que sare rapidamente, retomo o acto anterior com a certeza de que se segue. Segundo as leis da biologia, ou serão da física?, a parte interior do lábio incha e naturalmente fica mesmo à "mão de semear" para o dente que ali tenho mais à mão (em honra do João Pinto). E pimbas!! Depois de todo este masoquismo ficamos com uma bela obra de arte que incomoda o dia todo. E isto tudo faz-me lembrar o senhor professor Sílvio, que além de treinador de andebol também me deu educação física durante o quinto e sexto ano, ainda um moçoilo. Ó tempo que lá vai! Apesar de ele se referir a aftas, não sei se isto de qualifica como uma, peco desde já desculpas ao senhores doutores da boca pela minha ignorância em tais assuntos, mas o que o meu stôr nos sugeriu durante uma aula foi usar sal, ou açúcar se forem mais virados para os doces, e esgodar bem sobre a dita obra. A ponto que esta rebente, sangre ou lá o que é que acontece quando alguém executa tal tortura a si mesmo. Ele dizia que se tal fizermos, a afta desaparece e não temos de a "aturar" durante uma semana. Apenas por troca de uns momentos de dor. Um acto totalmente masoquista que nunca levei a cabo. Se quiserem experimentar depois digam-me se resulta. Eu vou-me aguentado sem actos desmedidos de coragem.
Então vamos lá. Mordi-me por dentro do lábio inferior, do lado esquerdo! Isto não é algo que nunca antes tenha acontecido no mundo. Já toda a gente se mordeu em qualquer uma das partes dentro da boca a que conseguimos "deitar" os dentes. O pior é que depois da primeira dentada, temos as seguintes 5 garantidas. Tal e qual promoção da semana. Depois do primeiro aperto, do engolir em seco e do fechar d'olhos com as dores, vem aquele sabor a sangue. Sabor este que nao condiz em nada com a "Seafood pasta" que estava a comer. Passada a primeira vaga e de esgodar bem a língua na ferida aberta para que sare rapidamente, retomo o acto anterior com a certeza de que se segue. Segundo as leis da biologia, ou serão da física?, a parte interior do lábio incha e naturalmente fica mesmo à "mão de semear" para o dente que ali tenho mais à mão (em honra do João Pinto). E pimbas!! Depois de todo este masoquismo ficamos com uma bela obra de arte que incomoda o dia todo. E isto tudo faz-me lembrar o senhor professor Sílvio, que além de treinador de andebol também me deu educação física durante o quinto e sexto ano, ainda um moçoilo. Ó tempo que lá vai! Apesar de ele se referir a aftas, não sei se isto de qualifica como uma, peco desde já desculpas ao senhores doutores da boca pela minha ignorância em tais assuntos, mas o que o meu stôr nos sugeriu durante uma aula foi usar sal, ou açúcar se forem mais virados para os doces, e esgodar bem sobre a dita obra. A ponto que esta rebente, sangre ou lá o que é que acontece quando alguém executa tal tortura a si mesmo. Ele dizia que se tal fizermos, a afta desaparece e não temos de a "aturar" durante uma semana. Apenas por troca de uns momentos de dor. Um acto totalmente masoquista que nunca levei a cabo. Se quiserem experimentar depois digam-me se resulta. Eu vou-me aguentado sem actos desmedidos de coragem.
domingo, janeiro 27, 2008
s.o.s.: hey there delilah
Etiquetas: sounds of sunday
quarta-feira, janeiro 23, 2008
you know what I mean?
terça-feira, janeiro 22, 2008
mal'a'vista
Neste novo emprego sou "obrigado" a usar produtos da Microsoft. "Obrigado" porque toda a empresa usa, logo toda a sua estrutura assenta no que os esses senhores (mal)criaram. Quer haja melhor noutro lado, aqui só entra Gates. Não muito inteligente, mas quem sou eu para dizer alguma coisa! E assim, quando lá cheguei no primeiro dia, tinha um portátil á minha espera, uma bela máquina diga-se de passagem, um lenovo T61p, mas que dentro tinha uma bela surpresa: o espampanante Windows Vista. Eu ainda só o tinha experimentado uma vez, durante uns 5 minutos. A primeira impressão até foi satisfatória. Tá mais giro os seus antepassados, mas bem organizado e com umas paneleirices que de vez em quando dão jeito. Isto tudo bom, nos tais 5 minutos. Desta vez tive que começar por instalar alguns de programas, necessários para o meu dia-a-dia. E os problemas começaram a chover, tal qual tempestade que leva tudo e todos que os américas conhecem bem. Aquela atitude normal dos programas da microsoft, que tentam fazer o que nao lhes é pedido, está em todo o seu esplendor no Vista. Ao quererem ser "mais espertos" tornam-se mais chatos. Por exemplo, quero apagar ficheiros, não me deixa. Quero executar programas, diz que não posso. Mas afinal quem é que manda nesta merda? Quer eu pertença ao grupo de administradores, continuo a não poder fazer o que bem me apetece. É, no mínimo, irritante! E, como se isto não fosse já suficiente, ainda demora 500 anos a iniciar. No portátil do emprego anterior, um dell D620, inferior a este, tenho instalado Gentoo linux e está repleto de programas. Demora menos de UM minuto desde o momento em que carrego no botão para o ligar até estar dentro do meu ambiente de trabalho pronto para fazer o que eu quiser. E deixem-me frisar este importante conjunto de palavras: "fazer o que eu quiser". Neste Vista, ainda sem quase programa algum, demora SEIS, senhores e senhoras eu repito, SEIS, 6, six, sex, ..., minutos para chegar a um ponto semelhante, ou seja, fazer o que ele me deixar. Por demais. Isto sem ainda ter mencionado todas as chatices envolvidas, licenças, anti-vírus e afins.. Não me digam que o usam e estão contentes.. temo pela vossa felicidade!
quarta-feira, janeiro 16, 2008
monólogo
Ó pá, eu sei eu sei, mas é assim a vida, sempre a correr de um lado para o outro, trabalho-casa e casa-trabalho e sem tempo para parar. Eu diria que foi falta de tempo, mais uma vez, mas talvez essa desculpa já esteja a perder a validade, não? Pois, acredito, quer dizer, desta vez até é capaz de ter sido um pouco de distracção.. é, um gajo também se distrai! Se não é com a televisão, é com qualquer outro afazer que nos preenche o pouco tempo livre que se tem. Mas enfim, não é que possamos fazer muito para "esticar" os dias.. a não ser cortar com o que não interessa.. Ah sim, tem estado a correr bem, mas também só comecei há uma semana e pouco. E tu sabes como é, primeiros dias num emprego novo, é o ter de conhecer o pessoal, que por acaso até é fixe, não que já os conheça e vá á bola com eles, mas prontos.. vai andando e só o tempo dirá o resto. Pois, exacto. Em termos de trabalho, pá, estes gajos fazem um programa para hospitais e semelhantes institutos que lida com a medicação, desde o ponto em que o médico a prescreve até ser administrada a uma paciente. É assim a modos que para evitar enganos, fazer com que a medicação certa seja dada ao paciente certo á hora certa. Muita coisa certa. Hehe, nem mais.. exacto! É interessante sim.. mas os gajos baseiam tudo no que o senhor "portões" faz.. e prontos, alberga-se o burro á vontade do dono. Mesmo que haja melhor e sem custos de licenças, eles querem é microsoft e mais nada. Pode ser que lhes faça ver de outra forma.. mais uma vez, o tempo o dirá! Ah? Akureyri? Sim, tá a correr bem, é uma terra pequenita e simpática, por isso tá-se bem. Neve com fartura e nestes últimos dias tem estado um griso que nem te conto.. tem estado entre -12 a -6 graus.. não não, ainda não fui esquiar este ano, mais por causa da condição da patroa. Estamos no entanto a pensar em começar a fazer esqui de fundo, sempre é mais calmito. Ah? Porque não convém.. Sim, porquê? Ai ainda não sabias? Olha, estava convencido que já.. sabes que alguém que eu conheço rebenta se não conta logo as novidades, daí que.. Tá bem, ficas a saber então, lá para julho o Gabriel terá um mano ou uma mana com quem brincar... quer dizer, brincar só será algo depois, mas.. É, é melhor agora que ainda estamos habituados a birras e a mudar fraldas do que quando já nos habituamos ao sossego. Tá, obrigado. Sim, também eu que já está a ficar tarde, a gente vai-se falando. Tá! Até logo.
Etiquetas: pessoal
domingo, janeiro 06, 2008
petiscos!
Antes de mais, Um Bom Ano de 2008, "catanxo"!
Que melhor maneira para entrar num ano haverá senão a petiscar coisas nunca antes apaladadas? Se calhar até seriam meninos de me nomear umas poucas de maneiras, mas deixem esse pensamento para outra altura e acompanhem-me nesta descoberta. Alguém na família, do lado "deles", resolveu convidar mais que muitos para um jantarzinho diferente. Uns petiscos! Acontece que um deles até é caçador e queria partilhar alguns destes comeres incomuns para o dente monótono do comum mortal, como o meu. Talvez a razão até seria o início do ano, talvez não sei nem me interessa. Assim nos apresentamos ás horas marcadas, que é como quem diz com algum atraso, não fosse um "dos nossos" ser português, além de que é in chegar tarde. De qualquer forma ainda tivemos que esperar para que a dita janta estivesse pronta. Chamados às mesas, sentados os cús e pegados os talheres, fomos informados que cada um, em fila "pirilau", teria de levar o seu prato à cozinha para "levantar" a sua porção. Pausa. Até esta altura tinha apenas provado neste país as seguintes mercadorias: cavalo, baleia e tubarão. Ah sim, e neguei-me à mistela de cabeça de ovelha, por razões mais que óbvias! Tudo muito bom, exceptuado o último. Continuando. De prato atestado regresso ao meu lugar. No prato vinha rena em duas formas: lombo assado no forno e em almôndegas; o comum pato, o banal peru, o jeitoso lagópode-branco e o simpático ganso. Tudo acompanhado com uns legumes cozidos e umas batatas no forno. De "buber" havia três escolhas: branco, tinto e da casa. As duas primeiras eram vinhos normais, comprados na loja. A terceira tinha sido engarrafado por eles. Curioso por não saber onde é que eles teriam as vinhas, trouxe um copo desse comigo. Depois de provar percebi logo a razão da minha dúvida. É que o vinho era de mirtilo. Também conhecido por uva-do-monte. Certamente um sabor bastante diferente, que até não era mau. Era diferente! Os petiscos estavam óptimos. A dona rena passava bem por carne "normal", no que aos sabores diz respeito. As aves é que marcaram a diferença, pela positiva!
E como já ia sendo tempo, mudamos o gira-discos! Como o prato do dia é islandês, volto a servir-vos com um outro carismático músico local que tem coisas bastante engraçadas. Este provavelmente não conhecem, pois não tem a mesma projecção que os anteriores.
Que melhor maneira para entrar num ano haverá senão a petiscar coisas nunca antes apaladadas? Se calhar até seriam meninos de me nomear umas poucas de maneiras, mas deixem esse pensamento para outra altura e acompanhem-me nesta descoberta. Alguém na família, do lado "deles", resolveu convidar mais que muitos para um jantarzinho diferente. Uns petiscos! Acontece que um deles até é caçador e queria partilhar alguns destes comeres incomuns para o dente monótono do comum mortal, como o meu. Talvez a razão até seria o início do ano, talvez não sei nem me interessa. Assim nos apresentamos ás horas marcadas, que é como quem diz com algum atraso, não fosse um "dos nossos" ser português, além de que é in chegar tarde. De qualquer forma ainda tivemos que esperar para que a dita janta estivesse pronta. Chamados às mesas, sentados os cús e pegados os talheres, fomos informados que cada um, em fila "pirilau", teria de levar o seu prato à cozinha para "levantar" a sua porção. Pausa. Até esta altura tinha apenas provado neste país as seguintes mercadorias: cavalo, baleia e tubarão. Ah sim, e neguei-me à mistela de cabeça de ovelha, por razões mais que óbvias! Tudo muito bom, exceptuado o último. Continuando. De prato atestado regresso ao meu lugar. No prato vinha rena em duas formas: lombo assado no forno e em almôndegas; o comum pato, o banal peru, o jeitoso lagópode-branco e o simpático ganso. Tudo acompanhado com uns legumes cozidos e umas batatas no forno. De "buber" havia três escolhas: branco, tinto e da casa. As duas primeiras eram vinhos normais, comprados na loja. A terceira tinha sido engarrafado por eles. Curioso por não saber onde é que eles teriam as vinhas, trouxe um copo desse comigo. Depois de provar percebi logo a razão da minha dúvida. É que o vinho era de mirtilo. Também conhecido por uva-do-monte. Certamente um sabor bastante diferente, que até não era mau. Era diferente! Os petiscos estavam óptimos. A dona rena passava bem por carne "normal", no que aos sabores diz respeito. As aves é que marcaram a diferença, pela positiva!
E como já ia sendo tempo, mudamos o gira-discos! Como o prato do dia é islandês, volto a servir-vos com um outro carismático músico local que tem coisas bastante engraçadas. Este provavelmente não conhecem, pois não tem a mesma projecção que os anteriores.