quarta-feira, agosto 30, 2006
nomes dos tornados e furacões
Todos os tornados e furacões têm um nome. Isto certamente faz o vento nosso vizinho, aquela "aragem" que de vez em quando lá nos leva para outras freguesias distantes o par de ceroulas e peúgos que estavam a secar do acentuado uso invernal, morder o lábio inferior de inveja. É então merecida, nem que seja em honra deste pobre vento a quem ninguém liga mas de parentesco íntimo com os famosos, uma pequena explicação sobre a razão que leva tal discriminação. E é simples: é para nos ajudar a identificar as tempestades. Se apenas as tratássemos por tempestade para aqui, tempestade para ali, não saberíamos de qual estaríamos a falar e iríamos acabar por ir parar a casa do furacão e descobrir todas as peças de roupa que nos tinha levado ao longo do tempo. E nós não gostamos de deixar quem nos leva a "ceroila" e o "mióte" sem lhes rogarmos uma bela praga. Dessa forma que toca de nomear os ditos cujos. Mas e que nomes escolher? Porquê Jaquim e não Adalberta? Primeiramente, os nomes eram dados em função do dia santo em que o dito vento furioso era descoberto. Depois, provavelmente alguém inteligente, capaz de somar 2+2, mesmo vindo da Austrália, começou a usar nomes de mulheres. Os américas, que nunca gostam de ficar atrás, começaram também a usar nomes femininos quase 50 anos depois. O atraso é provavelmente consequente de estarem entretidos a bombear alguém. Já recentemente, embora eu ainda não fosse nascido, começaram a usar nomes de ambos os sexos. Os nomes atribuídos são tirados de 6 listas que, usando uma lista por ano, só se repetem após 6 anos. Nomes especiais podem ser dados aos mais devastadores, para que quando formos avozinhos possamos contar aos nossos netinhos que a Maria destruiu tudo quando passou, ao qual o nosso netinho responderá, a avozinha era assim tão má? mesmo pior que o lobo-mau?, conversa que acabará certamente numa enorme confusão, senão mesmo num caso de agressão a menores. A minha opinião é que apenas se deveriam usar nomes femininos. Mesmo que tivessem de declarar este Ernesto, que agora desbunda a Flórida, como gay. Porquê? Porque como diz o Beggi: | All hurricanes have a name. This probably gets in the nerves of that smooth "air stream" that from time to time takes to far distances our inside-pants and warm socks that were drying from the heavy winter use. Is then deserved, even if it is only for this poor wind sakes that no-one cares about but it is of close relationship with the famous ones, a small explanation about the reason of such discrimination. And it is simple: it is to help us identifying storms. If we would only call them this storm and that storm, we would not know which we were referring to and we would end up at its (the hurricanes) home, finding all the clothes it took us. And for sure we don't like to leave whom takes our private wearings without shouting a couple bad words. Therefore, we name them. But what name to choose. Why Alfred and not Janice? Firstly, hurricanes were named after the particular saint's day on which the hurricane occurred. After, provably after someone smart, able to add 2 and 2, even though Australian, female names were used. The americans, that never enjoyed staying behind, started as well to use female names almost 50 years after. The delay was probably due to the fact they were busy bombing some nation at the time. Recently, although I was not born by then, male names were also used. The names are given from 6 lists, one per year, and reused every six years. The only time a new name is added is if a hurricane is very deadly or costly, so that when we are grandparents we can tell the story to our grandsons, about Mary and the way she destroyed the town, to which our grandson will reply, was grandma so evil, even worst than the bad wolf?, conversation that will probably end up in a big mess, if not in a violence case. My opinion is that only female names should be used. Even though they had to call this new Ernesto, that is heading to Florida, as gay. And why is that? Because, as Beggi says: |
Hurricanes are like women: when they come, they're wet and wild, but when they leave they take your house and car.
domingo, agosto 27, 2006
attention all passengers..
Se viajarem de avião, façam o favor de não deixar o vosso iPod ir pelo cano abaixo!! É obvio que nos dias de hoje, o nível de precaução em relação a atentados terroristas tem de ser elevado - mas deverá chegar a este ponto? O link aponta para uma notícia de um passageiro que perdeu o seu iPod na casa de banho de um avião, e mesmo admitindo perante a tripulação o seu "azar", o avião é desviado para o aeroporto de Ottawa, Canada, para que uma brigada anti-minas investigue o aparelho "suspeito". Podem ler a história nas palavras do dono do iPod, aqui (em inglês). Ah, e também podem riscar os iPods da lista de coisas que desaparecem quando puxam o autoclismo. | If you are on a airplane, please be sure you don't let your iPod go down the pipe!! Clearly the bar for what is deemed as a security threat has had to be lowered — but should it be this low? When a rather embarrassed passenger loses his iPod in the lavatory — even admits to the crew his mistake, the plane is diverted to Ottawa and a bomb squad is brought in to investigate. Read the iPod owner's story . Clearly the iPod is not flushable. |
sábado, agosto 26, 2006
webcedário
Seguem as aventuras das letras no webcedário? |
sexta-feira, agosto 25, 2006
tuff week
Vivemos num mundo frágil. Passamos a semana no hospital. O mais novo fez amizade com uma senhora bactéria malvada. Nada que uma boa dose de antibiótico, carinho, longas sessões de "Friends" e tempo não resolvessem. Depois do susto e do empenho para a recuperação, tivemos uma prenda: um sorriso! | We live on a fragile world. We spent the week in the hospital. The little one made a new friend with an evil bacteria. Nothing that a good dose of antibiotic, love, long sessions of "Friends" and time didn't solve. After the worries and the effort to get better, we got a gift: a smile! |
domingo, agosto 20, 2006
anti-incêndio
quarta-feira, agosto 16, 2006
shitty comments..
Estava entretido em frente ao televisor a ver o Islândia - Espanha, jogo de preparação para a qualificação do EURO'08, quando, na grande-área espanhola, um defesa cai quando tenta cortar a bola a um avançado islandês. Falta assinalada a favor dos espanhóis e cartão amarelo a quem cometeu a falta. Veio a repetição e poucas dúvidas ficaram sobre um qualquer contacto imaginário que tivesse havido entre os dois jogadores. Nisto, os comentadores atiram: "Esperemos agora que a Espanha não comecei a fazer teatro como os seus vizinhos da península ibérica." Como é que é?? Peguei na revista que tinha ao lado e comecei a ler... | I was watching the game Iceland - Spain in the tv, a friendly preparation game to the EURO'08 qualification, when, inside the spanish area, a spanish defender falls while trying to stop an icelander forward. A fault favouring the spanish, calls the referee, and shows an yellow card to the attacker. The replay comes, and if any doubts about any imaginary contact between both players were vanish at that moment. Hence, the tv-commentor say: "Let's hope that Spain won't start acting like their neighbors of the Iberian Peninsula." wai wai.. what did you say again?? I grabbed the magazine next to me and start reading it... |
terça-feira, agosto 15, 2006
agosto?
Ouvi dizer que quem muito dorme, muito perde. E quem o diz tem toda a razão. Ora se estamos na cama deitamos, ou nas palhas estendidos, não vemos o mundo rodar. Também há quem diga que quem vê o mundo girar, é porque bebeu cachaça, mas isso agora são outros ditos e outras vontades. Ultimamente, estando eu um tanto-ou-quanto privado de tal regalia, ou seja, de dormitar q.b., e especialmente de forma contínua, sem interrupções. Esta tarefa, à qual dedico um terço da minha vida, parece ter virado um autêntico jogo de ténis, ora jogo 10 minutos de um lado, ora mudo de campo, ora faço um intervalozito, e acabo por não me dedicar devidamente e perco logo ao terceiro set. Uma vez que passo mais tempo acordado que o normal, o tempo não me devia "render", como há quem diga. Então se assim é, como é que Agosto já vai a meio quando ainda ontem era Julho? A menos que os Israelitas mandaram mais uma bombazita que fez o mundo girar de forma "acelerada", ou que isto é um efeito secundário do aquecimento global, gostaria de saber como tal aconteceu.. | I've heard that who sleeps a lot, looses a lot. And who says so, is right! If we spend so much time laying on bed, we don't see the world turn around. There's also who says that who sees the world spinning is because he drank way too much "cachaça" (brasilian drink), but that is other saying and other will. Lately, I have been somewhat private of these exemptions, that is, sleeping enough, and specially in a continuous fashion, without interruptions. This task, that I dedicate a third of my life to, looks like it became a tennis game, for times I play 10 minutes on one side, for times I change side, for times I take a break, and in the end I did not put enough effort and loose the game on the third set. Thus, since I spend more time awake than usual, time should take longer to pass, or "it should not relieve me", as some people say. If that's so, how come it's middle of August when july was just yesterday? Unless Israel bombed again their friends and that made the world spin faster, or that this is a secondary effect of the global warming, I would like to be enlightened. |
sexta-feira, agosto 11, 2006
breaking news - the "moon" talk
Caros leitores, chegou à minha mão o primeiro diálogo humano na lua. A conversa que decorreu entre os astronauta Neil Armstrong e Edwin Aldrin Jr, a partir da base no mar da Traquilidade - Lua, e o pessoal da NASA em Huston - Terra. Todos nós sabemos algumas das palavras que Armstrong disse enquanto saltitava em câmara lenta Lua fora, o clássico "um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade", mas o que vos agora passo é a conversa anterior, o momento de sair do módulo espacial Eagle, descer a escadita e espetar o pé na superfície Lunar. Fica o registo que as primeiras palavras ditas na Lua foram: "Holy living fuck!" Dado algumas palavras poderem ser agressivas para os mais novos, e uma vez que não tenho a bolita vermelha no canto do blog prevenindo imagens e linguagem chocante, deixo o diálogo apenas em inglês. | Dear readers, it has arrived to my hand the first human dialog that took place in the moon. The conversation between the astronauts Neil Armstrong and Edwin Aldrin Jr, on the moon's Tranquility base, and the NASA personnel at the mission controller on Earth. For the record, the first words spoken on Lunar soil were: "Holy living fuck!" We all know some of the famous words that Armstrong said while jumping around in slow motion throughout the moon. The classic "A small step for men, a giant leap for mankind", but this, what I now provide you, is a partial transcript of the radio communication at the moment that both astronauts where stepping outside the lunar module Eagle. Due to the nature of these words, I leave the conversation only in english. I do not have the time to put a red dot on the top right of my page to prevent such language, therefore I apologize. |
terça-feira, agosto 08, 2006
fim do dia, do verão e dos horários
O verão cá para cima, não sei como é que esta gente tem coragem de lhe chamar verão quando não passa de um início primaveril, mas para não entrarmos em conflitos, continuaremos a chamar-lhe verão, está a dar as últimas, para não dizer mesmo que se acabou. Onze graus e chuva é o que está lá fora... Com ele, o verão, também acabou aquela luz constante durante dia e noite. De certa forma, poderíamos dizer que o verão, aqui para estas gentes, trata-se de um longo longo dia. Um dia com vários dias, algumas semanas e uns meses. Mas um só dia. Agora, e talvez finalmente, há um momento, embora curto, que a noite é noite. Ainda não é a noite cerrada que cai nos países quentes do sul da europa, mas insere-se no comum conceito de “noite”. Coincidência ou não, também se acabou aquele horário do “acordado de dia, dormitando de noite”. Agora é o mais novo, quem menos deveria mandar, segundo as regras militares ou empresariais, que coordena quando chega a hora para dormir, e, principalmente, quando é hora de estar acordado. E como se de um rei se tratasse, não precisa de proferir nenhuma palavra de comando para que as suas ordens sejam executadas no momento mais imediato possível. É o verdadeiro “quero, posso e mando.” | end of the day, the summer and the schedules The summer up here, still don't know how these people has the courage to call it summer when it is not more than a spring start, but for not start a war, let's keep calling it summer, is on its last moments, not to say that it is gone already. Eleven degrees outside and continual rain.. With it, the summer, that continual light, being day or night, also ended. In a such way, we could say that the summer, for these people, is a long long day. A day with many days, some weeks and few months. But just a day. Now, finally, there's a moment, although short, that night is night. Still not that dark night that falls on the southern countries, but something that can be called "night". Coincidence or not, that schedule of "awake during days, sleeping during nights" also ended. Now is the youngest, the one that orders should come by last, as in military or business rules, that coordinates when is time to sleep, and, mainly, when is time to be awake. And, as king, he does not need to speech any word so that his orders are performed in the nearest moments. That's the best example of "I want, I can and I order." |
sexta-feira, agosto 04, 2006
fótó
Ora já podem vislumbrar o novo espécime "meira" através das fotos aqui. Penso que podem mudar a linguagem em português (se é que não está logo ao início) e deixar comentários, caso queiram. De resto está tudo óptimo e em crescimento. Não tarda e tá um jogador de basket, como diz o Manolete, ou jogador da bola, com umas dicas do Capitão Palhua, pois se neste campo se sair ao pai, vai ser melhor dedicar-se à pesca. Por fim, um dado estatístico. A maior parte das vezes, na troca de fralda, o moço espera até que o caminho esteja desimpedido, para lançar a "mijita" sobre quem faz o trabalho "sujo". Pobre mãe :P Será que o fará por gozo próprio? Aguentar até que chegue o momento oportuno, o elemento surpresa conta muito, e depois, de sorriso matreiro, aqui vai disto, salve-se quem puder... uma risita ao fim de como quem diz, toma lá que é para aprenderes.. | So you can now see the new specimen "meira" through some photos here. I believe you can change the language to icelandic and leave comments, if you wish. Everything else is great and growing. Soon will be a basket player, as Manolo said, or a football player with some tips from Capitan Palhua. If he's like his dad at this matter, then he might be better off by fishing.. Ending, a statistic point. Most of the times, when changing dipper, he waits until the path is free to pee all over the place, including the one that is performing the "dirty" job. Poor mother :P I wonder if he does it on purpose. Holding until the right moment, the element of surprise is quite handy here, and then, with a smile, here it goes, run for your life... a laugh at the end as saying, take that and hope you learn. |
terça-feira, agosto 01, 2006
dia B + 1
Como é que algo tão pequeno requer tanta atenção? E como é que mesmo quando não requer atenção nenhuma não conseguimos deixar de lha dar? :)) Aqui fica uma primeira amostra, antes que seja alvo de ameaças, do jovem "baby-boy". Outras estarão disponíveis um pouco mais tarde (não muito, espero). Ó prá cara laroca... :) | How is it possible that someone so small needs so much attention? And how is it possible that even when he does not need any, we don't stop paying attention to him? :)) Here is a first "look", before I'm target of threats, of the young "baby-boy". Others will be available some time later (not much I hope). |