quarta-feira, outubro 31, 2007
emprego II
Várias decisões, e das difíceis, tiveram de ser feitas nestes últimos dias. Uma delas envolve toda aquela história dos três tipos de empregos que poderia ter, se é que se lembram de ler sobre isso aqui. No verão, que no meio desta neve toda já parece ter sido há tanto tempo atrás, entrei em contacto com uma das poucas empresas de software localizada em Akureyri, uma terriola pequenita no norte da Islândia, e desde então as coisas foram evoluindo devagar, mesmo devagar, mesmo muito devagar. Mas como tudo tem um fim, na passada semana obti a resposta final deles, juntamente com uma proposta de emprego. Entretanto, durante toda esta demora, e já que estava de certa forma à procura de emprego, experimentei mandar currículos para empresas mais orientadas para a área que supostamente me agradaria mais trabalhar, naquela de ver no que dava. Mandei para duas. Uma delas ofereceu-me emprego dez minutos após a entrevista ter terminado. E desta forma, no final da semana passada vi-me com duas oportunidades de emprego bem diferentes. Das hipóteses que tinha comentado antes, apenas o emprego num banco é que não estava presente, embora um amigo meu que trabalha num dos bancos me tivesse garantido que seria apenas preciso confirmar-lhe que era isso o que queria. Era então preciso escolher se queria um emprego excitante, bastante ligado com os meus estudos, ou um emprego longe do trânsito, das confusões, uma vida simples juntamente com a família. Enquanto matutava no que parecia já ter decido há bastante tempo atrás, apercebi-me novamente de que teria de deixar o emprego onde estou agora e todas aquelas pessoas que a cada dia que passa conheço melhor e me dou melhor. Um ambiente que gosto, um projecto interessante e motivante, um grupo de trabalho fantástico. Custa um bocado. Para mim, o emprego não é tudo. Mas é bastante importante gostar do que fazemos diariamente para nos sentirmos bem! Vamos a ver o que Akureyri tem para me oferecer. |
sexta-feira, outubro 26, 2007
photos update
Só para lembrar os caríssimos e assíduos leitores que finalmente consegui disponibilizar as fotos de Setembro do pequeno Gabriel. Encontrá-las-ão no sítio do costume, ou seja aqui e não no pingo adocicado. |
Etiquetas: gabriel
segunda-feira, outubro 22, 2007
aurora boreal
Etiquetas: islandia
quarta-feira, outubro 10, 2007
ideia genial
Há já uma semana que o gasóleo está mais caro que a gasolina. Com isto a euro e meio, aquela "milena" dele já não me leva a lado nenhum. A minha sorte é que ando numa viatura motorizada, categoria "quase-pesado", que bebe gasolina como se não houvesse amanhã. Acho que vou aproveitar o estado dos preços para conduzir o mais que puder agora, para não o ter de o fazer quando a gasolina voltar a subir... |
Etiquetas: ironia
domingo, outubro 07, 2007
heima
quinta-feira, outubro 04, 2007
bjartur of summerhouses
Ten million men and a half, I see,
Were slaughtered in fun in that maniacs' spree.
By now they're probably all in hell,
But I mourn them not. God-speed. Farewell.
There was, however, another war,
Waged near a rock in the blind days of yore,
And that was fought over one sweet flower
That was torn away in disastrous hour.
And that's why I'm lately so moody grown
And pride myself little on what I own.
For what are riches and houses and power,
If in that house blooms no lovely flower?
Etiquetas: off
quarta-feira, outubro 03, 2007
blönduós
Há muito tempo atrás, numa terriola perdida no noroeste da Islândia, chamada Blönduós, existiu uma pequena força policial para proteger os seus habitantes de todos os perigos. As suas tarefas não passavam de ajudar as velhinhas a atravessar a rua e de ajudar os gatos a descer do cimo das árvores. Dada a sua frustração, decidiram num dia chuvoso tornar-se a mais activa brigada de trânsito do país. Desde esse dia que, rico ou pobre, culpado ou distraído, foi apanhado nas teias apertadas da lei. A mim tocou-me uma multa de 258 € por uma ligeira distracção de não usar o travão quando numa longa recta, logo após começar a descer uma lomba, e sem qualquer trânsito em ambas as direcções, ter deixado o carro embalar até à velocidade alucinante, senão mesmo estonteante, de 114 km/h quando o limite é 90 km/h. Velocidade esta que regressaria `a considerada normal nos próximos cinco segundos pois a estrada perdia a sua inclinação. Deus perdoa, a polícia de Blönduós não! |
Etiquetas: pessoal