domingo, maio 28, 2006
saudades
Após o último concerto dos Smashing Pumpkins na noite the 2 de Dezembro de 2000, saí do palco acreditando que deixaria uma parte da minha vida para trás. É bom saber que uma grande banda vai estar de volta. Especialmente quando se trata da minha banda preferida. Espero ansiosamente este regresso. Saber o que há de novo, o que mudou, o que apresentam... Mas também partilho alguns dos sentimentos do senhor Billy. Eu quando deixei o palco a 15 de Agosto de 2003 não sabia que aquele era o último. E tenho muita pena de não ter nenhum segredo guardado da mesma natureza. Gostava bem de o ter.. e de poder repetir esses fantásticos tempos!! Será que um dia futuro isto se tornará verdade? Não sei, mas entretanto deixo-vos com uma das minhas músicas preferidas, gravada no Natal de 2001. A qualidade de gravação não é a melhor, é preciso ter um braveheart :) | When I played the final Smasking Pumpkins show on the night of December 2 2000, I walked off the Metro stage believing that I was forever leaving a piece of my life behind. How great is to know that an amazing band is back. Mainly when it's my favorite band. I'm really looking forward to this return. To know what is new and what has changed.. I also share some of the feelings of Mr. Billy. When I walked off the stage on the August 15 2003, I didn't know that show would be the last one. And I am not so lucky to be walking around with a similar secret. But I'd like to. I'd like to repeat all those amazing times!! Will there be a day that this becomes true? Don't know, but in meanwhile, I let you listen with one of my favourite songs, recorded on X-mas 2001. Sorry about the recording quality, isn't the best, you'll need a braveheart :) |
quinta-feira, maio 25, 2006
cassie & moses
Um pouco aceso da discussão que já rola no Temas Quentes, quero deixar aqui esta pequena história: Cassie, um gato de meio ano de idade abandonado num bairro residencial, encontra Moses, um corvo selvagem. Gatos e aves não são propriamente conhecidos como os melhores amigos. Neste caso, foi exactamente o contrário. Moses ajudou Cassie a manter-se fora da estrada e a evitar o pior. Também o ajudou a arranjar comida. Agora passam os dias juntos e brincam como se não houvesse amanhã. Uma história fantástica que um casal idoso filmou durante dias e dias. Tudo isto e muito mais, no Animal Planet – it grabs you! Se dois animais tão diferentes podem ajudar-se e viver juntos sem problemas, porque será que nós, animais racionais, não conseguimos partilhar o planeta com o resto dos animais? | Warmed up by a discussion in the new "Temas Quentas" blog, I want to leave here this little story: Cassie, a half-year old cat was abandoned in a residential block, finds Moses, a wild crow. Cats and birds are not known as the best friends. In this in case, it was exactly the opposite. Moses helped Cassie to stay way from the roads and dangers, preventing the worst. He also helped him to find food. Now they spend the days together and they play as if there would not be a tomorrow. This fantastic story was seen and recorded by an elder couple during days and days. All this and much more, in Animal Planet- it grabs you! So, if two so different animals can help themselves and live together without problems, why can't we, as rational animals, be able to share the planet with the remaining animals? |
foto de Ana Cleto
quarta-feira, maio 24, 2006
temas quentes
Ladies and Gentlemen, the president has been shot! Um momento publicitário: Temas quentes é um novo blog, ainda quente, que visa aquecer discussões sobre alguns temas quentes. Passem por lá! Lois: What did I tell you? |
domingo, maio 21, 2006
a gente vai continuar
Para a família e em especial para o meu pai: |
Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
jorge palma
quinta-feira, maio 18, 2006
sLevin
Fui ver Lucky Number Slevin. Muito bom. Adoro filmes que se vão “montando” aos bocados. Se gostaram do Pulp Fiction, ou The Usual Suspects (Os Suspeitos do Costume), também vão gostar deste. Slevin é um pobre moço que acaba no meio de uma guerra de dívidas que não tem, devido a uma troca de identidades. Como daí a acção se expande, junto com uma boa realização, um toque de trocadilhos e 5 actores de grande qualidade, fazem este filme delicioso. Vão ver! Ah, e já agora, não se armem em espertos ao tentar adivinhar o que vai acontecer a seguir. Deixem que ele se desvenda por si. | I went to see Lucky Number Slevin. Very good. I adore movies that get the puzzle all together at the end. If you liked Pulp Fiction, or The Usual Suspects, you'll like this one. Slevin is a unlucky guy who gets in the way of a debts war that he does not have, caught in a exchange of identities. The way that from there the action expands, together with a good director job, a touch of wise sentences and 5 actors of great quality, make this a delicious movie. Go and see it! Oh, and by the way, don't try to be smart and guess what's going to happen next. Let the movie reveals itself. |
The Boss: [Showing a picture] This was my son. Notice how I said was? That's because he's dead. Relegated to the past tense. Went from an is to a was before he had his breakfast.
Slevin: Bummer.
E aqui fica a solução do puzzle de há 2 dias atrás. Todas as respostas estiveram perto, uma mais, outra menos. Talvez tenha havido quem não respondeu por ter visto o puzzle como uma falta de educação... mas não é! O próximo seria “my hairy _unt” (my hairy aunt) mas é melhor não.. | And here is the solution of the puzzle from 2 days ago. All the answers were near... There were perhaps who did not answer for having seen the puzzle as a bad word.. but it is not! The next one would be “my hairy _unt” (my hairy aunt), but is better not. |
quarta-feira, maio 17, 2006
1986
Recebi isto por email: De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje. Isto porque: As nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "à prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar à frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos. Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos PlayStation, XBox. Nada de 40 canais de televisão, jogos de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. Tínhamos amigos e se os quiséssemos encontrar íamos á rua. Jogávamos ao elástico e à barra e à bola, até doía! Caíamos das arvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos às portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não, íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo. Isto é o percurso normal da evolução. Estamos cada vez mais num mundo em que sacrificamos privacidade em nome da segurança. Se acham que nos passados 20 anos houve uma transformação enorme, então esperem mais 10 e verão em que ponto isto vai estar. Agora, será que isto é mau? Sem dúvida que gostei de como passei a minha infância. Embora menos contactáveis e menos seguros, aprendíamos outras coisas como o texto acima diz. É como o caso de combinar um encontro e depois se alguém está 1 minuto atrasado, telefona-se a ver onde é que está. Para obter a resposta: “pá, estou um pouco atrasado, já aí apareço!”. Claro, isso já sabíamos antes de telefonar. Dantes acontecia o mesmo e limitávamo-nos a esperar. Quererá isto dizer que a evolução torna a nossa vida mais “stressada”? Mais segura, sem dúvida, mas menos “responsável” e “criativa”? | Got this by email: In accordance with the regulators and bureaucrats of today, all we who borned in the 60's, 70's and beginning of 80's should not have survived until today. This because: Ours cradles were painted with pretty colors in ink with lead base that we many times licked and bit. We did not have medicine bottles with protection covers or latchs in the closets and we could play with pans. When we bicked, we did not use helmets. When we were small, we travelled in cars without belts and airbags - and travelling in the front seat was a bonus. We drank water of the hose of the garden and not of the bottle and it tasted well. We ate fry potatoes, bread with butter and we drank soda with sugar, but we never got fat because we were always playing outside. We shared bottles and cups with friends and we never die of that. We spent hours making cars that we would take down the hill at great speed, for later rememberer that we forgot to mount brakes. After finishing in one wall we learned. We used to leave the house in the morning and play all the day, once we would be back in house before dark. We were unreacheable and nobody cared. We did not have PlayStation or XBox. No 40 television channels, video games, home cinema, cell phones, computers, DVD, chat in the Internet. We had friends and if we wanted to find them we would go outside. We fell of trees, cut ourselfs, and broke bones without processes in the court of law. We knocked on the neighbors' doors and ran away fearing to be caught. We walked to the house of our friends. We even walked to school. We created games with woods and balls. This generation produced the best disentangled inventors ever. The last 50 years have been a new explosion of innovation and ideas. We had freedom, failure, success and responsibility and learn to deal with everything. This is the normal way of evolution. We are, each time more, in a world where we sacrifice privacy on behalf of security. If you think that the pasts 20 years had an enormous transformation, then wait 10 more and you'll see where it will be. But, is this bad? Without a doubt that I liked I spent my infancy. Now, if we arrange a meeting and if somebody is 1 minute late, we call him to see where he is. To get the reply: “I am a little delayed, I'll be there in a while”. Clearly, this we already knew before calling. Before, in the same situation, we would just wait, not making a big problem of it. Does this mean that evolution turns our life more “stressed”? More secure, without a doubt, but less “responsible” and “creative”? |
terça-feira, maio 16, 2006
mistery puzzle
Sugestões para a frase? | Wanna solve the puzzle? |
sábado, maio 13, 2006
o pássaro atrevido
Estava eu aqui à conversa com a Islândia, naquele update diário, “tem estado bom tempo, bom demais para o que é costume nesta altura, e está a chegar àquela altura do ano em que é quase sempre de dia...” e vindo do nada “Olha, começou a nevar!!”. “Mas, estamos em MAIO!” disse eu incrédulo. “Pois.. “. Aquele país realmente... Mais adiante veio a história do pássaro. Aquela gente passa o ano de janelas abertas, seja inverno ou verão (quer dizer, primavera, verão nunca é). E ao que parece, desta vez, um pássaro entrou pela janela, deu umas voltas, e até que o conseguissem devolver à natureza, o “moço” deixou umas “necessidades” pelo caminho. Mais propriamente na banheira. Na minha maneira de ver, não foi preciso chamar nenhum Sherlock Holmes para resolver tal mistério da ideia estouvada e do alvo peculiar do pássaro. Ora o pássaro teria ingerido alguma substância menos aconselhável para o seu pequeno estômago. Talvez até fora de prazo. O resultado é obviamente uma reviravolta e a consequente necessidade de ir à “casinha”. Ou a “campo”, mais apropriado para o caso. Provavelmente a sobrevoar aquela zona, encontrou a janela aberta e pensou: “Tou aqui apertado que certamente não chego a tempo a casa. Se não me alivio aqui, vou-me ver mal a lavar esta porra das penas..”. Nisto aproveita a oportunidade e entra sem pedir licença. A pressa é demasiada, pois toda a gente sabe que esta actividade fisiológica não dá tempo a raciocínios e é mais rápida que a própria luz. Não conhecendo a casa, dá uma volta rápida já com as patas traseiras contorcidas de maneira a suster a já elevada pressão na zona anterior. Descobrindo a casa de banho, já em tempos de descontos, apercebe-se que para sua desgraça o tampo da sanita está em baixo. Naturalmente, a força não chega para tudo. O momentos era de crise. O que fazer agora? A banheira pareceu ser a melhor opção, por isso, largou a carga em voo rasante. A versão deles foi algo diferente. Afirmam que o sucedido foi devido à perseguição ao dito pássaro. E este, aterrado de medo, desfez-se em m****. | the insolent bird I was chatting with Iceland, in that classic daily update, “the weather has been good, too good for what is normal for this time of the year, and it is also getting to that time when is almost bright all day long...” and suddently, out of the blue, “Oh, it just started to snow!”. “But, we are in MAY” I said incredulous. “I know...“. That country.. really.. A bit after was time for the wild bird story. Icelandic people pass the whole year with open windows, being winter or summer (i mean, spring, summer never is). And so it seems that a bird entered through a window, flew around the house, and until they could return "him" back to the nature, the “small one” left a few "cosby kids" behind. More exactly, in the bathtub. In my way of seeing it, there was not reason to call Sherlock Holmes to investigate such mystery. It is clear that the bird would have ingested some less advisable substance for his small stomach. Perhaps even after the expired date. The result is obviously an overturn and the consequent necessity to go to “little house”. Or the “field”, more appropriate for this case. He was then flying over that zone when he found the open window and thought: “I'm so in a hurry that certainly I do not arrive in time at home. If I do not take this chance here, it will be very ugly to wash this crap from my feathers.”. So he takes the chance and enters the house without asking for license. The rush is huge. Everyone knows that this physiological activity does not give time to think properly and is faster than the light. Not knowing the house, he gives a fast round for recognition already with his back legs twisted in a way to suster the already high pressure in that zone. Discovering the bathroom, already with a flashing red light, he faces a new disaster: the toillet cover is down. Of course, he does not have the strentgh for everything. The moment is of crisis. What to do now? The bathtub seemed to be the best option, therefore, he released the pain in low flight. Their version was somewhat different. They affirm that the occurred event was due to intense persecution to the bird. And so, once frightened, the rest is natural. |
quinta-feira, maio 11, 2006
nuclear
Nuclear podia ser o diminutivo de nuke le air. Nuclear é também a aposta do senhor Patrick Monteiro de Barros, o empresário ex-accionista da Galp, para tornar o país auto-suficiente em energia. É bom saber que há alguém interessado no futuro do nosso país. Mas terá a solução de ser tão radical? Segundo o mesmo senhor, o país precisa de 3 centrais e aponta para o Douro como o local preferido para as instalar. E disseram-me ontem que ele esteve recentemente na Câmara Municipal de Mogadouro a vender a sua ideia. Pois ao que parece, Mogadouro tem cara de Chernobyl. Há diversas centrais nucleares em actividade hoje em dia, por exemplo, 80% da energia francesa é de origem nuclear. E verdade seja dita que não têm causado problemas. Mas se algo corre mal... o resultado não é bonito. Tal como foi a 26 de Abril de 1986, quando o 4º reactor da central de Chernobyl explodiu devido a um sobre-aquecimento durante um teste de segurança. Irónico... O mais interessante deste acontecimento é que é um outro Titanic. Estavam tão seguros da central nuclear que não construíram uma cobertura de protecção. Se o tivessem feito, os estragos não teriam sido tantos. Mas mesmo que centrais nucleares não rebentem como castanhas ao lume em dia de São Martinho, ou como foguetes em noite de fim de ano, será que nos inspira confiança morar ao lado de uma bomba que em caso de um certo número de factores bizarros se verifiquem, pode causar um desastre de elevadas proporções? Só em termos de comparação, o desastre de Chernobyl libertou 300 vezes mais radioactividade que a bomba de Hiroshima... Será que conseguem imaginar estarem deitados a tostar na piscina, e em vez de terem como pano de fundo a serra de figueira, terem uma vista semelhante à da imagem abaixo? E se não, o que vão fazer para nos “proteger”? Estará n'altura de fazer uns cartazes Nuclear? Obrigado mas não! e sair à rua? E já que estamos numa de defender os nossos interesses, porque não fazemos um pouco mais e defendamos também os de quem não tem hipótese de escolha. Passem aqui se faz favor. | Nuclear could be short for nuke le air. Nuclear is also the joker of Mr. Patrick Monteiro de Barros, a businessman former-shareholder of the Galp, to make our country self-sufficient in energy. It is good to know that there are people willing to look after the future of our country. But, must the solution be so extreme? According to the same man, the country needs 3 nuclear power plants and points to the Douro region as the preferred place to install them. I was told yesterday that he was recently in the Mogadouro's Mayor house to sell his idea. It seems that Mogadouro looks like Chernobyl. There are diverse nuclear power plants in activity nowadays, for example, 80% of the french energy is of nuclear origin. And truth must be said that we have not heard of any problem. But if something goes wrong... the result is not pretty. As it was on the 26 of April of 1986, when the 4th reactor of the Chernobyl power plant blew up due to a overheating during a security test. How ironic... Also ironic is that this event is just another Titanic. They were so sure of the nuclear power plant safety that did not bother to construct a protection cover, as it was designed. If they had, damage would not have been so high. Of course that nuclear power plants do not blow up as chestnuts in the fire in a S. Martinho's day, or as rockets in a new year's evening, but how confident will we be living next to a bomb that in case of some combination of bizarre factors are met, can result in a huge disaster? As a comparison, the disaster of Chernobyl spread 300 times more radioactivity than the Hiroshima bomb... Can you imagine when you are lying at the sun in the swimming pool, and instead of having Figueira's mountain in your sight, you have a similar view to the image below.. What are you going to do to stop it? Is it time to draw posters with Nuclear? No thanks! and take it to the streets? And since we are willing to defend our best interests, why don't we do a little more for who can't have a choice. Go here. |
terça-feira, maio 09, 2006
um pequeno passo para o nando..
..um grande salto para a humanidade. Apesar de já ter dito isto antes, há coisa de 2 anos atrás, agora digo-o com mais vontade. E lá passou o último dia de aulas do último semestre de sempre! :) Ahhh... férias, here I go. Quer dizer, quase. Só me faltam 2 exames, 1 projecto para fazer e entregar, um 3-week course, para só faltar a tese de 6 meses. Tá quase. Tão quase que já vejo a luz ao fundo.. Ou isso, ou é ainda efeito de ter passado dias a rilhar no projecto de ECC. Para quem não souber o que isso é, pode imaginar passar um mês com a cabeça debaixo de um martelo pneumático... qualquer coisa desse tipo. Por vezes lembro-me de escolher os caminhos mais difíceis. Com tanta cadeira fácil, fui-me meter numa interessante e difícil. Nunca aprendo. Adiante, águas passadas não puxam carroças.. hmm.. qualquer coisa de errada neste provérbio... Mas não interessa, esteve um belo d'um dia de sol lá fora. Parece que a dona prima da vera decidiu finalmente aparecer. Já era tempo. Voltando ao início. Chega de aulas. Há 19 anos que ando nesta vida.. Xiça.. dito assim até dói. Vá de retro satanás!!! | one small step for nando.. ..one giant jump for man kind. Although I said this before, like 2 years ago, now I say it again more convincingly. And this was my last day of classes of my last semester ever! :) Ahhh… holidays, here I go. Well, almost. Still have to do 2 exams, do and hand in 1 project, one 3-week course, to then only be missing the 6-month thesis. So near. So so near that I can already see the light at the end. Or that, or it is an effect to having spent the last days working in an endless and unsolvable ECC project. Who does not know what this is, can imagine to be one month with the head underneath a pneumatic hammer… something of this type. There are times I tend to choose the most difficult paths. So many easy courses out there to choose, and I had to throw myself in an interesting and difficult one. I never learn. Never never.. Moving on, since "passed waters do not pull wagons".. hmm. does this make any sense? Anyway, today it was a beauty of a sunnt day here. Vera's cousin (also known as spring) has finally decided to show up. Was about time. Coming back to the starting point. Enough of courses/classes. I have spent 19 years in classes... Gosh. that sounds so bad that hurts. |
domingo, maio 07, 2006
cabeça de radio
Já não ia a um concerto há bastante tempo. Confesso que já tinha saudades. Como é fantástico assistir a um pequeno grupo de pessoas que consegue criar sons que nos fazem vibrar. Ontem tirei a barriga da miséria. E não foi com uma qualquer banda, mas sim com A banda! Provavelmente a, ou uma das melhores bandas da actualidade. Começando com “pyramid song”, passando por temas que vão estar no novo álbum a sair brevemente, e a passar por alguns clássicos, como “street spirit (fade out)”, “everything in the right place”, “paranoid android”, “the bends”, “black star”, “lucky”, “idioteque”, "there there" e ainda uma inesperada “karmapolice”, entre muitas outras. Infelizmente não tivemos direito a uma única do “Pablo Honey”, embora alguém atrás de mim gritava “anyone can play guitar” a cada 2 músicas. Foram 2 horas em palco com 3 encores! Simplesmente fantástico. Foi a minha terceira vez, e ainda sem ver/ouvir a "creep"!! Não se faz.. Mesmo assim, eles tiveram there. Eles tiveram mesmo there there. | It has been some time since I've been in a concert. I confess that I was already missing it. How fantastic is to attend to a small group of people who creates sounds that make us feel great. Yesterday I took off my belly of the misery. And it was not with any band, but yes with THE band! Probably the, or one of the, best bands of the nowadays. Starting with “pyramid song”, passing by new songs of the new album to be released soon, and passing by some of the classics, as “street spirit (fade out)”, “everything in the right place”, “paranoid android”, “the bends”, “black to star”, “lucky”, “idioteque”, "there there" and still an unexpected “karmapolice”, between many others. Unhappyly we did not have right to anything from the “Pablo Honey”, even though somebody behind me cried out aloud “anyone can play to guitar” each 2 songs. They played 2 hours with 3 encores! Simply amazing. My third time and still without listening to "creep"! How dare they.. Even though they were there. They were exactly there there. |
(theres someone on your shoulder)
just 'cause you feel it doesn't mean its there.
quarta-feira, maio 03, 2006
tdc
TDC é a TVCabo cá do sítio. E há uma semana atrás deixaram-me um papel azul no correio. “Vimos informá-lo que a partir deste momento tem acesso ao pacote básico fornecido pela TDC”. Ora ora ora... Ligo a TV e confirmo a desgraça. Reduzido a 8 canais!!! Os canais nacionais (dinamarqueses, suecos e noruegueses), cheios de bla bla bla que não se entende, notícias que ninguém percebe e séries caseiras que não interessam nem ao menino jesus. Em busca da razão do sucedido, pego no papel azul e dirijo-me ao escritório do “Inspector” com um “mas que m***a vem a ser está pá?” na ponta da língua. Segundo o inspector, ou os anteriores moradores tinham contracto com a TDC que possivelmente terá expirado agora e a situação foi rectificada para o pacote básico--o fornecido pelo colégio; ou os anteriores moradores removeram (ilegalmente) o filtro que bloqueia os restantes canais, sedentos de entrar na nossa televisão. E rematou dizendo que a última possibilidade era de certa forma prática normal aqui... Naaaa... Vandalismo? Fiquei chocado. Devo mesmo dizer que considerei dirigir-me a uma farmácia comprar “ajuda” para dormir durante a noite. No entanto, enquanto regressava a casa fui reparando nos nomes afixados nas caixas de correio de cada um dos apartamentos... e poucos são os nomes de origem “local”. Depois encontrei a caixa que distribuí os cabos e surpresa, ou não, estava aberta. Ora, poucos dias depois do senhor TDC ter vindo aqui colocar uns filtros, terá ele deixado a caixa aberta por descuido? Hmm, pois, parece que não fui o único “prejudicado”. Ahhhh.. respirei de alívio e certo de que não iria ter problemas ao adormecer. Então deparo-me agora com 3 possibilidades: 1.habituar-me a um zapping pelos 8 canais (agora separados por mãos cheias de canais codificados) e pode ser que à terceira volta ganhe um canal extra. 2.pelo método “nacional”, telefonar à TDC, agradecer educadamente pelo papel azul e desembolsar uma certa quantia para um um senhor TDC venha remover o (***) filtro. 3.Poupar o trabalho à TDC e fazer justiça à fama de ser de um país do sul de europa. Hmm... ...alguém tem um alicate à mão? | TDC is the company that provides cable TV here. One week ago they left me a blue paper in the post box. "We inform you that from this moment on you have access to the basic package supplied by TDC". well well well... I turn on the TV and I confirm the disaster. Reduced to 8 channels! National channels (Danish, Swedish and Norwegian), full of bla bla bla that can't be understanded, news that nobody perceives and series that do not interest nor even to little jesus. In the search for the reason, I took the blue paper and I walked to the office of the "Inspector" with a "what tha'f**k is this dude?" in the tip of the tongue. According to the inspector, or the previous inhabitants had a contract with TDC that possibly have expired now and the situation was rectified to the basic package--the supplied one by the college; or the previous inhabitants had removed (illegally) the filter that blocks the remaining channels, thirsty to enter in our television. He concluded saying that the last possibility was of certain normal practical form... Naaaa... Vandalism? I was shocked. I must say that I even considered to pass by a pharmacy to buy "aid" to sleep during the night. However, while returning home, I read the names affixed on the mailboxes of each one of the apartments... and few were names of "locals". Later I found the box that distributes the cables and with surprise, or not, it was open. Did Mr. TDC left the box opened for incautiousness, just a few days after having been here to place filters? Hmm, I realize that I was not only "unhappy" with this situation. Ahhhh.. what a relief and now I know I won't have problems to sleep. So here I stand facing 3 possibilities: 1. get used to zap the 8 channels (now separated by full hands of codified channels) and may be that by the third "lap" I'll get an extra channel. 2. the "national" method: call TDC to politely thank for the blue paper and to spend a certain amount of money for making one Mr. TDC come all the way here to remove the (f*****g) filter. 3. Save the work to the TDC guy and make justice to the fame of being of a south country. Hmm... ... by the way, does somebody have a plier to lend me? |
segunda-feira, maio 01, 2006
1 minuto de silêncio
one minute of silence |