O Blog do Nando

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sábado, setembro 30, 2006

pic of the week




nota: sudo é um comando em sistemas UNIX/Linux para um utilizador normal executar programas com privilégios de Super User, ou seja, administrador.


note: sudo is a command used on UNIX/Linux systems that allows a normal user to execute programs with Super User privileges.

quinta-feira, setembro 28, 2006

discos pedidos



Como qualquer rádio que se preze, a Rádio Nando lança um novo show para o horário nobre: Discos Pedidos.
Isto após vários, dezenas, centenas, milhares, senão mesmo milhões de biliões, ouvintes pedirem a pés juntos.
Entre estas paletes de pedidos, encontram-se clássicos como José Cid - Vinte anos, um toquezinho de pimba com Diapasão - Dá cá Dá cá, e rock acabadinho de sair do forno como Muse - Assassin.

Para começar em grande, faremos deste o dia mais feliz da vida do terceiro ouvinte mencionado acima, e passará por alguns dias a música: Muse - Starlight.

Se por acaso a interrogação "Mas não foi essa música que foi pedida..??!!?" vagueia pelas vossas cabeças, a razão é simples. Faço como uma colega minha fez, há muitos e muitos anos atrás, num teste de história: "Eu não sei responder a esta pergunta, mas sei a esta:". E desta forma alterou por sua própria vontade a pergunta e respondeu correctamente. A isto, senhoras e senhores, chama-se "desenrascanço", como um post um pouco abaixo explica. Por outras palavras, poderia dizer que este álbum dos Muse ainda não me convenceu.. Tirando a música pedida que soa a Muse, o resto.. nem por isso.

Assim, espevitem-se e façam desta Rádio, a vossa Rádio. Podem deixar os pedidos através de comentários, ou por email para: radionando@nando-online.com.

Por fim, relembro o slogan: Rádio Nando, só grandes músicas. Se já ouviram isto em qualquer lado, é pura coincidência.


As any other great Radio Station, Radio Nando starts a new show on prime time: Song Request.
This departs from several, tens, hundreds, thousands, if not millions of billions, of listeners begging down on their knees.
Between those packs of requests, we find Portuguese classics as José Cid - Vinte anos, the charm from portuguese "Pimba" with Diapasão - Dá cá Dá cá and fresh rock like Muse - Assassin.

To start off in "grand" style, we'll make today the best day of listener number 3, from the list above, and for the next few days we'll be playing Muse - Starlight.

If by any chance you may be wondering: "But that was not the requested song!!??!!", you are right. And the reason for that is simple. It follows the strategy that a colleague of mine, from many many years ago, did on a History exam. When she reached a question that she did not know the answer, simply wrote: "I do not know this answer, but I know the answer to this question:", where she added a new question and the correct answer to it. To this type of behaviour we call "desenrancanço" and you can find it meaning a few posts below. By other words, I could say that the new album of Muse did not convinced me yet. Besides the song Assassin, that sounds like Muse, the rest.. is not there..

Thus, go wild and make this Radio, Your Radio. You can leave your requests through comments or by email to: radionando@nando-online.com.

Last but not least, I remind you the slogan: Radio Nando, only great songs. If you ever heard it before, it was pure coincidence.

domingo, setembro 24, 2006

to strive, to seek, to find




Há muitas séries de tv que eu gosto de ver. Talvez demais para o tempo que tenho livre, mas isso agora é outra história que ficará para uma outra altura. Agora quero falar de uma só. Frasier! Caso não conheçam, é uma série sobre a personagem Dr. Frasier Crane, parte da série "Cheers, aquele bar" - where everybody knows your name. Tal e qual como Joey é um seguimento da série "Friends".

Acontece que eu nestes últimos 2 anos vi bastantes episódios do Frasier, mas só ontem vi o último. O episódio número 265. Não não, eu não os vi todos!! Só alguns. Suficientes para dizer que os primeiros são razoáveis e os últimos muito bons.
Mas o que tem de especial este último episódio, estarão vocês a pensar... bem, tem a forma como acabou, a forma como o Dr. Frasier Crane disse o último adeus. O último "Goodnight Seattle".

Ele diz o seguinte, que começa por citar o poema "Ulysses" do Lord Alfred Tennyson:

Poderá ser que os golfos nos inundem:
Poderá ser que toquemos nas "Ilhas Felizes",
e ver o grande Achilles, quem nós conheciamos.
Embora muito seja feito, muito é tolerado; e embora
nós não sejamos agora essa força que em dias antigos
moveu a terra e o céu; o que nós somos, somos;
Corações heróicos de igual carácter,
Fracos pelo tempo e pelo destino, mas fortes pela vontade
de lutar, de procurar, de encontrar, e de não desistir.

Recentemente tenho pensado muito neste poema. E penso que quer dizer que, embora seja tentador jogar pelo seguro, quanto mais estivermos disponíveis a arriscar, mais nos sentimos vivos. No fim de contas, do que mais nos arrependemos são das hipóteses que nunca tomamos. E eu espero que isto explique de alguma forma esta viagem que estou prestes a iniciar.


Esta é uma mensagem fantástica! Todos nós deveríamos viver as nossas vidas dessa forma. Da forma que nos faz sentir vivos. Façam um favor a vós mesmos e leiam e re-leiam esta mensagem, para que um dia mais tarde ainda se lembrem dela. Em especial, um grande amigo meu deveria escreve-la num papel e repeti-la todas as noites antes de dormir, como se de uma reza se tratasse.



There are many tv-series that I like to watch. Maybe too many for my free time, but that's another story for another post. This time I want to mention just one. Frasier! In case you never heard about it, it is a follow-up from the series "Cheers" - the bar where everybody knows your name - about the personage Dr. Frasier Crane. Just like "Joey" is a follow-up from "Friends".

So, I've seen a lot episodes of Frasier, but yesterday, I saw the last - the final one. The episode #265, or #24 from season 11. The first seasons are ok, but the last ones are really good!!
But what about this last episode, you may be thinking.. well, it is about the way it ends, the way Dr. Frasier Crane says farewell. The last "goodbye Seattle".

He says the following, which starts with a quote from Lord Alfred Tennyson in “Ulysses”:

It may be that the gulfs will wash us down:
It may be we shall touch the Happy Isles,
And see the great Achilles, whom we knew.
Though much is taken, much abides; and though
We are not now that strength which in old days
Moved earth and heaven; that which we are, we are;
One equal temper of heroic hearts,
Made weak by time and fate, but strong in will
To strive, to seek, to find, and not to yield.

I've been thinking about that poem a lot lately. And I think what it says is that, while it's tempting to play it safe, the more we're willing to risk, the more alive we are. In the end, what we regret most are the chances we never took. And I hope that explains a little this journey on which I'm about to embark.


This is a great message! We all should live our lives in that way. The way that makes us feel alive. Please, read and re-read it, so that you remember it in future days. There's a good friend of mine that really needs to write it down and read it every night, just before sleeping.

sexta-feira, setembro 22, 2006

desenrascanço



Desenrascanço (loosely translated as "disentanglement"; pronounced: [dɨ.zẽ.ʁɐʃ.'kɐ̃.su]) is a Portuguese word used in certain specific contexts and situations. It is used to express an ability to solve a problem without the adequate tools or proper technique to do so, and by use of sometimes imaginative resourcefulness when facing new situations. Achieved when resulting in a hypothetical good-enough solution. When that good solution escapes us we get a failure (enrascanço — entanglement). Most Portuguese people strongly believe it to be one of their most valued virtues and a living part of their culture. However, some critics disagree with the association of desenrascanço to the Portuguese culture. They argue that this concept is related to the subjective evaluation of oneself, or of the Portuguese people, and that it belongs to the world of subjectivity and feeling. Some are of the opinion that the concept is related to the discoveries period of the 15th century. But sceptics doubt there is any substantial proof of that relation.

In the 16th and 17th centuries it was very common for other exploring nations, such as the Dutch, to bring a Portuguese national along during the voyages, because the Portuguese were allegedly the most skilled and knowledgeable in the proper handling of the occasional emergency aboard the ship when the control of the vessel was given to them (what is known among the Portuguese as "desenrascanço"). Desenrascanço is in fact the opposite of planning: it's managing that any problem does not get completely out of hand and beyond solution.

(...)

This "desenrascanço" or "desenrasco" (another common word for desenrascanço) is indeed the ability to solve problems in very adverse conditions, and Portuguese are forced to be good at it. Many of the Portuguese inventions in the Geneva Inventions Exhibition are an example of how desenrascanço is used to create new tools that are typically cheaper.

Does this mean that I'm not a good example, or am I just loosing my touch...?!? More at wikipedia.

quinta-feira, setembro 21, 2006

coca-cola



Já viram a nova publicidade da Coca-Cola??

Simplesmente fantástica!!


Have you seen the new Coca-Cola tv-advertisement?

So great!!

segunda-feira, setembro 18, 2006

ai pernas



Passaram-se dias sem dizer "xi" nem "mi".
O certo é que entre papelada, trabalho e afins, não arranjei tempo para juntar um par de palavras. Depois veio o fim de semana e acabou comigo.
Isto porque, depois de um verão sem fazer "puto" (que esta expressão não crie confusões), o regresso à actividade física é muy doloroso.
E passo a explicar:
Este fim de semana estive num torneio de andebol em Køge. Um pouco a sul de Copenhaga.
Equipas de várias divisões, masculinas e femininas, juntam-se para este "clássico" torneio. Há equipas, como a minha, que se apresenta num espírito sociável e desportivo, e há outras que não estão para brincadeiras.
Em três dias, tivemos 5 jogos. Ficámos em segundo lugar do grupo e depois jogámos a semi-final, domingo às 11 da manhã, que acabamos por perder por uma diferença de 2 golos. A verdade é que ninguém tinha muitas forças.. nem vontade de ainda ter de fazer mais um jogo (a final) depois da festa na noite anterior. Não é de admirar!! Eles gostam de manter a tradição que a nossa equipa fecha sempre a festa! Que cumprimos!
Também era tradição chegar à final. Parece que há tradições que devem ser mantidas e outras quebradas!
No fim, fiquei com a impressão de que a equipa que vence não é necessariamente a melhor, mas sim a que menos tempo passou em festas.
Foi um fim de semana muito bem passado, mesmo que agora me custe a mexer :)


Days have passed with a word.
The truth is that between paperwork, work and so on, I didn't find time to put a couple of words together. Then the weekend came and finished me.
That because, after spending a summer with no "exercise", the return to physical activity is very painful.
And I explain.
During the past weekend, I was in a handball tournament in Køge, south of Copehangen.
Teams from different divisions, male and female, get together for this classic tournament. There are teams, like mine, that goes with a social spirit, and others that are not for joking around.
In 3 days, we had 5 games. We end up second, on the group's stage, and then we lost the semi-final, by a 2-goal difference, Sunday at 11 a.m. The truth is that no one was with enough energy for more, or to have another game (the final), after the party saturday night. Obviously! My team has the tradition to close that party, so we did! We also had the tradition of reaching the final, which we didn't. It seems that some traditions are to be kept, others are to be broken.
In the end I got the impression that the team that wins the tournament, does not need to be the best team, but just the one that partied less.
It was a great weekend, though it hurts to move now :)

quarta-feira, setembro 13, 2006

flying the 9/11



De postura destemida, bilhete na mão e saco às costas, faço-me à estrada para me dirigir ao aeroporto local, pronto a iniciar a viagem de regresso ao Reino de Sua majestade Rainha Margaret II.
Dias apejados de terrorismo, e 5 anos após a admiração dos américas pela facilidade com que foram "aterrorizados", não foram suficientes para me travar. E para ser sincero, durante toda a viagem não vi nada de diferente por se tratar do 11 de Setembro. Tá visto que para estes lados ninguém se preocupa com essas coisas. Isto, para não mencionar que voos nacionais na Islândia é como se viagens de autocarros se tratasse. Nada de verificar se sou quem digo ser, de comprovar com um documento de identificação, nada de inspeccionar o que levo no saco para dentro do avião. É chegar e andar. Somos todos amigos e confiamos uns nos outros. Por que raio havia agora alguém de querer fazer alguma mal?

Assim, foram precisos 2 aviões, 3 autocarros, 1 taxi e um pequeno passeio a pé para fazer chegar a casa. E, de um momento para o outro, como quem diz, 8 horas depois, estou de volta à confusão, ao movimento, às luzes, às pessoas, aos carros, às bicicletas, aos autocarros, aos comboios, ao barulho, à poluição, ao bom tempo e ao trabalho! Ah sim, e ao jogo do Benfica logo à noite. Mas onde é que eu pus o meu cachecol do FCK???


With a fearless posture, ticket in one hand and the backpack on my back, I started the trip to the local airport, ready to start the return journey to the Kingdom of your Majesty, the Queen Margaret II.
Days full of terrorism, and 5 years after America open their mouths to the easy way that they were "terrified", were not enough to stop me. And to be honest, I didn't notice anything special because of the day. It's obvious that on this side of the Ocean, no one cares with these things. Not to mention the easiness of travelling inside Iceland. Taking a plane is like taking a bus. No one to check my ID card, no one to check my bag. Easy and quick check-in. We are all friends and we trust each other, so why would anyone want to hurt us??

Thus, I needed 2 airplanes, 3 buses, 1 taxi and a short walk to reach home. And, from one moment to the other, as to say, 8 hours after, I am back to confusion, to movement, to lights, to people, to cars, to bikes, to buses, to trains, to noise, to good weather and to work! Oh yes, and to Benfica game this night... but where th'hell did I put my FCK scarf??

sexta-feira, setembro 08, 2006

check-in



No seguimento da história de há uns dias (um pouco mais abaixo) sobre a segurança "apertada", no que respeita a voos e aeroportos, encontrei um relato sobre quem decidiu testar a segurança nos check-ins de uma forma um pouco "atrevida". O artigo é em inglês e podem encontrá-lo aqui.


In addition to the story of a few days ago (a few posts below) about the "tight" security on flights and airports, I found another story from someone that decided to test the security on the check-ins, in a peculiar way...

quinta-feira, setembro 07, 2006

window$$$ à vista



O meu conta-voltinhas ali em cima, confessou-me que 100% dos meus leitores usam aquele sistema operativo que é imposto a tudo e a todos, o Microsoft Window$. Já devem ter ouvido falar.

100%!! Arre... Satanás! Eu gostaria de acreditar que o conta-voltinhas recebe comissão da Microsoft e se "esqueceu" de contar os não-window$.. Não que eu tenha algo contra o senhor Bill Gates ou a sua empresa, mas acontece que gosto de saber o que é que o meu computador faz e, principalmente, de poder ESCOLHER todos os programas que o meu computador corre. Prontos, não me agrada a ideia de que o Bill Gates e os seus funcionários tenham direito a fazer essa escolha por mim. É um direito de escolha que quem usa o Window$ abdica em parte. Isto para não dizer que certamente todos compraram uma cópia oficial e pagaram o balúrdio que o senhor Bill Gates exigiu. Caso contrário, são uns piratas, não das Caraíbas, mas das informáticas, e, não tarda nada, são companheiros de cela de um qualquer psicopata americano.. ok, talvez nem tanto :)

Bem, mas opções à parte, queria dar-vos uma "boa" notícia. O sucessor do window$ XP está quase aí. Chama-se window$ Vista, é pra dar nas vistas, e está disponível para ser experimentado por todos, de BORLA. Quer dizer, ainda não é a versão oficial, essa será a pagantes no início do próximo ano, mas uma versão aproximada, "quase" final. Se estiverem interessados em petiscar, cliquem aqui e sigam as instruções.

Ah, e boa sorte ;)

Quando quiserem ser donos e senhores do vosso computador, avisem-me ;)


My little counter, up there on the top of the page, confessed me that 100% of my readers use that operative system that is "forced" into every ones computer, known as Microsoft Window$. I'm sure you have heard about it already.

100%!! Damn.. I would like to believe that my counter gets some commission share from Microsoft and hence "forgot" to count the non-windozes. Not that I have something against mister Bill Gates and his company, but it so happens that I like to know what my computer is doing and, mainly, be able to CHOOSE everything my computer runs. Ok, I don't like the idea that Bill Gates and his employees did that choice on my behalf. Not to add that you all bought the official copy and paid whatever mister Gates asked for. Otherwise you are pirates, not from Caribbean though, and soon you'll be room mates of an american psycho-killer... well, maybe not :)

So, choices aside, I want to give you a "good" new. The successor of window$ XP is almost ready. Is called window$ Vista, hasta lá vista baby, and a testing copy is available to everyone to try, for FREE. Of course it is not the official release yet, that one will take your month wage away from you, but is a release candidate. If you are interested in laying your hand on it, then click here and follow the instructions.

Oh, that the force be with you on those dark paths.. :)

Whenever you feel like being the owner and master of your own computer, give me a call ;)

terça-feira, setembro 05, 2006

a vida pluto



[EDITADO:] esqueci-me de mencionar que utilizo o nome internacional, em inglês - Pluto -, para me referir ao planeta Plutão. Espero não ter causado nenhuma confusão :)

Pluto, o patinho feio, a ovelha negra ou o elo mais fraco da manada que constituí o Sistema Solar, e não o cão da BD ou uma das bandas do Manuel Cruz, passou uma semana agitada, ora dentro, ora fora do nosso Sistema.

Pluto, que já antes de nós sermos gente já vagueava as redondezas, mantendo um olhito em nós, viu-se agora despromovido à liga de Honra. Para os mais distraídos, há uma semana atrás, uns senhores que se acham superiores ao resto do mundo para terem direito a decidir sobre o que não é de ninguém, votaram a favor de uma nova definição de planeta. Esta nova definição, que os pormenores não vêm agora ao caso, excluem Pluto como um legitimo planeta dado o seu tamanho, órbita e composição. Dessa forma, Pluto, que desde que foi descoberto, em meados do século XX, é conhecido como o nono e último planeta do Sistema Solar, foi remetido para a categoria de planetas anões, ou planetas menores. E assim, de um momento para o outro, o que era conhecimento comum - os 9 planetas do Sistema Solar - passou a ser falso. Ficamos reduzidos a 8. Por outras palavras, Pluto levou um pontapé no cú após ouvir o clássico "cresce e aparece".

Como verdadeira réplica do caso Mateus, há outros senhores cientistas que querem ver Pluto ao lado dos 8 manos na SuperLiga, e exigem uma rectificação na nova definição de planeta. A estes senhores podemos chamar de "Belenenses". Estes senhores ameaçam os do "Gil", afirmando que não aceitam tal definição.

Quem cresceu, como certamente todos os que lêm este blog, num mundo que acreditou que Pluto era o nono e ultimo planeta, sente-se agora como se alguém lhe tivesse puxado o tapete de debaixo dos pés. O sistema solar ser composto por nove planetas é como os peixes terem guelras, as aves asas, as bicicletas pedais. É como a água ser fonte de vida e a cerveja de alegria. É como o Porto ser campeão. São coisas que tomamos por certas e inalteráveis.

Agora será que deveremos esperar que o mundo em que vivemos seja cada vez mais uma certeza, ou uma incógnita? Deveremos ser casmurros e não aceitar alterações ao que é "conhecimento comum", ou abertos a que tudo o que pensamos conhecer possa vir a mudar? Isto começa a soar cada vez mais à velha história das religiões e das crenças nas histórias da carochinha!!


Pluto, the ugly duck, the black sheep or the weakest link of the herd that constitute the Solar System, and not the dog from the cartoons or one of the bands of Manuel Cruz, had a heel of a one week, inside and outside of our System.

Pluto, that already before we were people wandered the roundness, keeping an eye on us, has been relegated to the second league. For the distracted ones, one week ago, some gentlemen who find themselves superiors to the remaining of the world, to have right to decide on what is of nobody, had voted in favor of a new definition of planet. This new definition, that the details do not come now to the case, excludes Pluto as one legitimate planet given its size, orbit and composition. Thus, Pluto, that since it was discovered, in middle of XX century, is known as the ninth and last planet of the Solar System, was sent for the category of dwarfed planets, or minor planets. And suddenly, from a moment to the other, what it was common knowledge - the 9 planets of the Solar System - became false. We are reduced to 8. In other words, Pluto was kicked in his royal ass after hearing the classic “grow up and show up”.

Who grew, as certainly all who read this blog, in a world that believed that Pluto was ninth and last planet, felt now as if somebody had pulled the carpet of underneath his feet. The solar system being composed by nine planets is as fish have gills, the birds wings, the bicycles pedals. It is as water is a source of life and beer of joy. It is as Porto the champion. They are things that we take for certain and unalterable.

Should we expect that the world where we live in will become each time more a certainty, or incognito? Should we be lazy and not accept alterations to what it is “common knowledge”, or open-minded to what everything we think to know can change? This starts to sound each time more the old history of the religions and the beliefs in ghost stories!

sábado, setembro 02, 2006

precisa? é só dizer



Diz o alemão:
- Precisa de alguma coisa para o menino, da Alemanha?
- Não não obrigada - responde a mãe do menino.
- Se precisa, é só dizer, qualquer coisa, esteja à vontade! - adiciona o alemão.
Eu a morder o lábio pensei em atirar:
- Que coincidência, e não é que o menino ainda ontem me confessou que precisava de um BMW??

Depois queria ver se ainda estava tão generoso e disponível... :)


Says the german;
- Do you need something to the boy, from Germany?
- No no, thank you! - answers the mother of the boy.
- If you need, you just tell me, anything, there's no problem! - adds the german.
I was biting my lip while thinking:
- What a coincidence, it just happens that the boy confessed me yesterday that he needed a BMW!!

Then I wanted to know if he was still so generous and available... :)